Educação do campo: a trajetória de um projeto de mudanças para os povos do campo

Autores

  • Ivana Leila Carvalho Fernandes Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2012-20299

Palavras-chave:

Educação do Campo, Movimentos Sociais, Desenvolvimento

Resumo

O artigo apresenta a trajetória da educação rural no Brasil desde as primeiras iniciativas desenvolvidas pelos jesuítas, destacando o cenário de Desenvolvimento pensado para o Campo e como a educação tem sido tratada dentro desse contexto. Apresenta também as principais políticas e os programas educacionais criados para as escolas do campo articulando uma discussão com base nas diferenças e especificidades entre espaços rurais e urbanos. O objetivo é evidenciar as mudanças ocorridas no processo de educação rural com vistas a um novo projeto de Educação reivindicado pelos movimentos sociais. A Educação do Campo é o resultado das mudanças ocorridas ao longo da história de lutas e indignações com as políticas criadas para o campo contrárias as suas especificidades. Os movimentos sociais tiveram importante papel na conquista de políticas públicas, principalmente o MST que desde a década de 1980 vem lutando para mudar o modelo de educação implantado no campo. A luta pela Educação do Campo é permanente, e em seus avanços ganha espaço na agenda política de governos municipais, estaduais e do governo federal no Brasil.

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Biografia do Autor

Ivana Leila Carvalho Fernandes, Universidade Federal do Ceará

Graduada em Economia Doméstica, Especialista em Agricultura Familiar Camponesa e Educação do Campo pela UFC, mestranda do Mestrado em Avaliação de Políticas Públicas. Militante das causas sociais do Campo, pesquisa Educação do Campo, Reforma Agrária, Políticas Públicas e Movimentos Sociais.

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Publicado

14-02-2013

Como Citar

FERNANDES, I. L. C. Educação do campo: a trajetória de um projeto de mudanças para os povos do campo. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 11, n. 2, 2013. DOI: 10.14393/REP-2012-20299. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/20299. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais