Dimensiones de género en el surgimiento de demandas por un CAPSi a la luz de la fenomenología existencial

Autores/as

  • Tatiana Benevides Braga Universidade Federal de Uberlândia image/svg+xml
  • Eduardo Jo´se Marandola Júnior Universidad Estatal de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.14393/49q75s95

Palabras clave:

Salud mental; Heteroagresividad; Centro de atención psicosocial.

Resumen

Esta investigación parte de discusiones fenomenológicas sobre la relación entre la existencia humana y el mundo, ubicando el género en el horizonte de interpretaciones hermenéuticamente sedimentadas que constituyen los procesos de naturalización de las experiencias. A partir de esta discusión, analiza aspectos de género presentes en denuncias dirigidas a un Centro de Atención Psicosocial Infantil de una ciudad mediana del interior de São Paulo, buscando comprender su prevalencia en esa población, sus manifestaciones más frecuentes y sus trayectorias de formación. Los resultados apuntan a una alta prevalencia de violencia de género y negligencia en las denuncias del público atendido, así como una relación entre estos hechos y significados tradicionales de género que promueven procesos de dominación de género. Como consideraciones finales, señala la necesidad de reformular el enfoque de la salud mental para considerar más ampliamente las dimensiones psicosociales en la comprensión y satisfacción de las demandas de salud mental.

Biografía del autor/a

  • Eduardo Jo´se Marandola Júnior, Universidad Estatal de Campinas

    Es licenciado (Licenciatura y Licenciatura) en Geografía por la Universidad Estadual de Londrina (2002 y 2003) y Doctor en Geografía por el Instituto de Geociencias de la Universidad Estadual de Campinas (2008), Enseñanza Libre en Sociedad y Medio Ambiente (2016). Profesor del Programa de Posgrado en Geografía del Instituto de Geociencias (IG) del Programa Interdisciplinario de Posgrado en Ciencias Humanas y Sociales Aplicadas (ICHSA) de la Facultad de Ciencias Aplicadas (FCA) de la Unicamp (campus de Limeira), donde coordina el Laboratorio de Geografía de Riesgos y Resiliencia (LAGERR).

Referencias

Almeida, R. M. M., Pasa, G. G., & Scheffer, M. (2009). Álcool e violência em homens e mulheres. Psicologia: Reflexão e Crítica, 22(2), 252–260.

American Psychiatric Association. (2023). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5 -TR (5ª ed.). Artmed.

Basaglia, F. (1981). Scritti, vol. 1: 1953-1968: Dalla psichiatria fenomenologica all'esperienza di Gorizia. Einaudi.

Boeff, M. C., & Camargo, T. S. (2020). Gênero e diagnóstico em saúde mental: Que relação é essa? REVES - Revista Relações Sociais, 3(1), 50–55. https://doi.org/10.18540/revesvl3iss1pp0050-0055

Bourdieu, P. (2019). A dominação masculina. Bertrand Brasil.

Brasil. (1990, julho 13). Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990: Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

Braz, P. R., Lomar, A. F., Almeida, O. R., & Almeida, A. C. R. (2023). Assistência à saúde mental ofertada nos centros de atenção psicossocial sob a percepção dos usuários: Um estudo de revisão. Brazilian Journal of Health Review, 6(5), 24395–24412. https://doi.org/10.34119/bjhrv6n5-489

Butler, J. (2013). Problemas de gênero: Feminismo e subversão de identidade (5ª ed.). Civilização Brasileira.

Butler, J. (2018). Os atos performativos e a constituição do gênero: Um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista. Chão da Feira, Caderno, 78, 1–16. http://chaodafeira.com/wp-content/uploads/2018/06/caderno_de_leituras_n.78-final.pdf

Casanova, M. (2013). Heidegger e o escuro do existir: Esboços para uma interpretação dos transtornos existenciais. Em P. E. R. A. Evangelista (Org.), Psicologia Fenomenológico-Existencial – Possibilidades da Atitude Clínica Fenomenológica (1ª ed., pp. 41–58). Via Verita.

Farinha, M. G., & Braga, T. B. M. (2018). Sistema único de saúde e a reforma psiquiátrica: Desafios e perspectivas. Revista da Abordagem Gestáltica, 24(3), 366–378. https://doi.org/10.18065/RAG.2018v24n3.11

Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2024). Atlas da violência 2024. Ipea; FBSP. https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/7868-atlas-violencia-2024-v11.pdf

Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2024). Anuário Brasileiro de Segurança Pública. FBSP. https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2024/07/anuario-2024.pdf

Gadamer, H. G. (2015). Verdade e método Vol. I: Traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Vozes.

Goldenberg, M. (2005). Dominação masculina e saúde: Usos do corpo em jovens das camadas médias urbanas. Ciência & Saúde Coletiva, 10(1), 91–96.

Gonçalves, J. S., Fava, S. M. C. L., Alves, A. C., & Dázio, E. M. R. (2019). Reflexões acerca do panorama de consumo de álcool e/ou outras drogas entre estudantes universitários. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, 9. https://doi.org/10.19175/recom.v9i0.2594

Gonzaga, F. R., Braga, T. B. M., & Farinha, M. G. (2023). Masculinidades: Narrativas em vídeos de alta visualização na plataforma YouTube. Cadernos do PET Filosofia, 14(27), 157–187. https://doi.org/10.26694/cadpetfilo.v14i27.4555

Heidegger, M. (2015). Ser e tempo. Vozes.

Husserl, E. (2017). Conferências de Paris. Edições 70.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2015). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Brasil: 2015. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9127-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios.html

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2024). Estatísticas de gênero: Indicadores sociais das mulheres no Brasil. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/genero/20163-estatisticas-de-genero-indicadores-sociais-das-mulheres-no-brasil.html

Perotti, I. S., Holanda, A. F., & Mariotti, M. C. (2021). Franco Basaglia e a Fenomenologia: Um caminho epistemológico por liberdade. Perspectivas em Psicologia, 24(2), 1–23. https://doi.org/10.14393/PPv24n2a2020-58308

World Health Organization. (2022). International statistical classification of diseases and related health problems (ICD-11). https://icd.who.int/en

Zanello, V. (2024). Gênero e dispositivos. Appris.

Zanello, V. (2014). A saúde mental sob o viés do gênero: Uma releitura gendrada da epidemiologia, da semiologia e da interpretação diagnóstica. Em V. Zanello (Org.), Saúde mental e gênero (pp. 41–58). Appris.

Publicado

2025-12-19

Número

Sección

Dossiê Gênero

Cómo citar

Dimensiones de género en el surgimiento de demandas por un CAPSi a la luz de la fenomenología existencial. (2025). Perspectivas Em Psicologia, 28(2), 1-21. https://doi.org/10.14393/49q75s95