Dimensiones de género en el surgimiento de demandas por un CAPSi a la luz de la fenomenología existencial
DOI:
https://doi.org/10.14393/49q75s95Palabras clave:
Salud mental; Heteroagresividad; Centro de atención psicosocial.Resumen
Esta investigación parte de discusiones fenomenológicas sobre la relación entre la existencia humana y el mundo, ubicando el género en el horizonte de interpretaciones hermenéuticamente sedimentadas que constituyen los procesos de naturalización de las experiencias. A partir de esta discusión, analiza aspectos de género presentes en denuncias dirigidas a un Centro de Atención Psicosocial Infantil de una ciudad mediana del interior de São Paulo, buscando comprender su prevalencia en esa población, sus manifestaciones más frecuentes y sus trayectorias de formación. Los resultados apuntan a una alta prevalencia de violencia de género y negligencia en las denuncias del público atendido, así como una relación entre estos hechos y significados tradicionales de género que promueven procesos de dominación de género. Como consideraciones finales, señala la necesidad de reformular el enfoque de la salud mental para considerar más ampliamente las dimensiones psicosociales en la comprensión y satisfacción de las demandas de salud mental.
Referencias
Almeida, R. M. M., Pasa, G. G., & Scheffer, M. (2009). Álcool e violência em homens e mulheres. Psicologia: Reflexão e Crítica, 22(2), 252–260.
American Psychiatric Association. (2023). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5 -TR (5ª ed.). Artmed.
Basaglia, F. (1981). Scritti, vol. 1: 1953-1968: Dalla psichiatria fenomenologica all'esperienza di Gorizia. Einaudi.
Boeff, M. C., & Camargo, T. S. (2020). Gênero e diagnóstico em saúde mental: Que relação é essa? REVES - Revista Relações Sociais, 3(1), 50–55. https://doi.org/10.18540/revesvl3iss1pp0050-0055
Bourdieu, P. (2019). A dominação masculina. Bertrand Brasil.
Brasil. (1990, julho 13). Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990: Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
Braz, P. R., Lomar, A. F., Almeida, O. R., & Almeida, A. C. R. (2023). Assistência à saúde mental ofertada nos centros de atenção psicossocial sob a percepção dos usuários: Um estudo de revisão. Brazilian Journal of Health Review, 6(5), 24395–24412. https://doi.org/10.34119/bjhrv6n5-489
Butler, J. (2013). Problemas de gênero: Feminismo e subversão de identidade (5ª ed.). Civilização Brasileira.
Butler, J. (2018). Os atos performativos e a constituição do gênero: Um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista. Chão da Feira, Caderno, 78, 1–16. http://chaodafeira.com/wp-content/uploads/2018/06/caderno_de_leituras_n.78-final.pdf
Casanova, M. (2013). Heidegger e o escuro do existir: Esboços para uma interpretação dos transtornos existenciais. Em P. E. R. A. Evangelista (Org.), Psicologia Fenomenológico-Existencial – Possibilidades da Atitude Clínica Fenomenológica (1ª ed., pp. 41–58). Via Verita.
Farinha, M. G., & Braga, T. B. M. (2018). Sistema único de saúde e a reforma psiquiátrica: Desafios e perspectivas. Revista da Abordagem Gestáltica, 24(3), 366–378. https://doi.org/10.18065/RAG.2018v24n3.11
Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2024). Atlas da violência 2024. Ipea; FBSP. https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/7868-atlas-violencia-2024-v11.pdf
Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2024). Anuário Brasileiro de Segurança Pública. FBSP. https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2024/07/anuario-2024.pdf
Gadamer, H. G. (2015). Verdade e método Vol. I: Traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Vozes.
Goldenberg, M. (2005). Dominação masculina e saúde: Usos do corpo em jovens das camadas médias urbanas. Ciência & Saúde Coletiva, 10(1), 91–96.
Gonçalves, J. S., Fava, S. M. C. L., Alves, A. C., & Dázio, E. M. R. (2019). Reflexões acerca do panorama de consumo de álcool e/ou outras drogas entre estudantes universitários. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, 9. https://doi.org/10.19175/recom.v9i0.2594
Gonzaga, F. R., Braga, T. B. M., & Farinha, M. G. (2023). Masculinidades: Narrativas em vídeos de alta visualização na plataforma YouTube. Cadernos do PET Filosofia, 14(27), 157–187. https://doi.org/10.26694/cadpetfilo.v14i27.4555
Heidegger, M. (2015). Ser e tempo. Vozes.
Husserl, E. (2017). Conferências de Paris. Edições 70.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2015). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Brasil: 2015. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9127-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios.html
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2024). Estatísticas de gênero: Indicadores sociais das mulheres no Brasil. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/genero/20163-estatisticas-de-genero-indicadores-sociais-das-mulheres-no-brasil.html
Perotti, I. S., Holanda, A. F., & Mariotti, M. C. (2021). Franco Basaglia e a Fenomenologia: Um caminho epistemológico por liberdade. Perspectivas em Psicologia, 24(2), 1–23. https://doi.org/10.14393/PPv24n2a2020-58308
World Health Organization. (2022). International statistical classification of diseases and related health problems (ICD-11). https://icd.who.int/en
Zanello, V. (2024). Gênero e dispositivos. Appris.
Zanello, V. (2014). A saúde mental sob o viés do gênero: Uma releitura gendrada da epidemiologia, da semiologia e da interpretação diagnóstica. Em V. Zanello (Org.), Saúde mental e gênero (pp. 41–58). Appris.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Tatiana Benevides Braga, Eduardo Jo´se Marandola Júnior

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
