O arranjo arquitetônico de Robert Wilson
a dramaturgia visual em “Shakespeare Sonnets” e “A dama do mar”
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v16n2a2020-57753Palavras-chave:
Robert Wilson, Teatro de imagem, Arranjo arquitetônico, Pós-dramático, PerformativoResumo
Este estudo procura analisar, no contexto do teatro contemporâneo, a dramaturgia visual, o chamado “teatro de imagem” do encenador norte-americano Robert Wilson, através das montagens de “A dama do mar”, no SESC Pinheiros, em 2013, e de “Shakespeare Sonnets’, no Berliner Ensemble, em 2009. Desse modo, são examinados o uso do espaço, do cenário e objetos de cena, da luz, do som ou música e do movimento do ator, em um teatro estes elementos são destacados, em detrimento do aspecto textual. Para fins de análise, procura-se inicialmente discutir os conceitos de pós-dramático, operado por Lehmann, e de performatividade, por Fischer-Lichte e Féral, a fim de se compreender a estética teatral de Wilson. Também escritas sobre o teatro de Wilson realizadas por Shevtsova e Sánchez são utilizadas para a análise da dramaturgia visual nas peças estudadas.
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