O arranjo arquitetônico de Robert Wilson

a dramaturgia visual em “Shakespeare Sonnets” e “A dama do mar”

Autores

  • Carolina Montebelo Barcelos PUC-Rio

DOI:

https://doi.org/10.14393/OUV-v16n2a2020-57753

Palavras-chave:

Robert Wilson, Teatro de imagem, Arranjo arquitetônico, Pós-dramático, Performativo

Resumo

Este estudo procura analisar, no contexto do teatro contemporâneo, a dramaturgia visual, o chamado “teatro de imagem” do encenador norte-americano Robert Wilson, através das montagens de “A dama do mar”, no SESC Pinheiros, em 2013, e de “Shakespeare Sonnets’, no Berliner Ensemble, em 2009. Desse modo, são examinados o uso do espaço, do cenário e objetos de cena, da luz, do som ou música e do movimento do ator, em um teatro estes elementos são destacados, em detrimento do aspecto textual. Para fins de análise, procura-se inicialmente discutir os conceitos de pós-dramático, operado por Lehmann, e de performatividade, por Fischer-Lichte e Féral, a fim de se compreender a estética teatral de Wilson. Também escritas sobre o teatro de Wilson realizadas por Shevtsova e Sánchez são utilizadas para a análise da dramaturgia visual nas peças estudadas.

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Biografia do Autor

Carolina Montebelo Barcelos, PUC-Rio

Carolina Montebelo Barcelos possui Bacharelado (2004) em Artes Cênicas pela UNIRIO, Mestrado em Estudos de Literatura (2012) e Doutorado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade (2016) pela PUC-Rio. É pesquisadora de teatro e literatura brasileira contemporânea. Tem experiência na área de teatro brasileiro e ocidental como pesquisadora e professora.

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Publicado

2020-12-31

Como Citar

BARCELOS, C. M. O arranjo arquitetônico de Robert Wilson: a dramaturgia visual em “Shakespeare Sonnets” e “A dama do mar”. ouvirOUver, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 569–581, 2020. DOI: 10.14393/OUV-v16n2a2020-57753. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/ouvirouver/article/view/57753. Acesso em: 22 dez. 2024.