Teatro amador e (re)existência
o Grupo de Teatro São Gonçalo do Bação
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v16n2a2020-54563Palavras-chave:
Pedagogia do teatro, Comunidade, Prática teatral, Grupo de teatro amadorResumo
O presente artigo traz à cena o Grupo de Teatro São Gonçalo do Bação para discutir as relações que envolvem a criação e formas de existência de um grupo de teatro amador em um contexto comunitário. Após uma pesquisa inicial para descobrir grupos amadores no Estado de Minas Gerais, elegemos o referido grupo para acompanhamento dos ensaios, conhecer mais de perto a comunidade na qual estava inserido e realizamos uma Entrevista Narrativa com o fundador e diretor do grupo, a fim de conhecermos os meandros da criação teatral e o processo de inserção na comunidade. Concluímos com essa pesquisa que grupos amadores (re)existem e realizam um trabalho artístico potente, inspirador e repleto de afetividade, sendo agentes culturais necessários para fortalecer o campo artístico e cultural no contexto do qual estão inseridos. Tensionam a política cultural local e nacional e são importantes fomentadores do teatro em lugares que há pouca, ou quase nenhuma manifestação artística. A força e a resistência de um grupo longevo demonstrou que, no coletivo, é possível existir e resistir ao tempo que amedronta e tolhe a criação artística.
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