Memórias Cartográficas
modos de olhar, ouvir, lembrar, criar e narrar com crianças e adultos
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v17n2a2021-61099Palabras clave:
PALAVRAS-CHAVEProcessos cartográficos, mediação educativa, arte contemporânea, educação infantil.Resumen
Estive atravessada por diferentes ritmos nos espaços escolar e museológico, em 2015 e 2016, acompanhando e vivendo os processos cartográficos de uma pesquisa realizada numa escola de Educação Infantil, na cidade de Fortaleza. Alguns autores foram como vagalumes nessa caminhada acadêmica, derramando centelha nos acontecimentos, fazendo-me enxergar múltiplas camadas. Dentre esses teóricos destaco Mikhail Bakhtin (1995), filósofo da linguagem, cujo pensamento alarga a reflexão produtora de sentidos a partir dos conceitos de dialogismo e heteroglossia. No que tange a cartografia, lancei mão dos estudos de Gilles Deleuze e Félix Guattari (2011), por pensar os processos de subjetivação de modo rizomático. O estudo teve como categoria central a mediação educativa, considerada como potencializadora de conhecimento artístico, cultural e sensível para todos os envolvidos no processo de formação. Tal mediação foi como um andaime na produção de sensibilidade, que acedeu à linguagem artística de crianças e adultos às obras de arte contemporânea.
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