Pintura e desterritorialidade em Fernando Lindote
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v17n1a2021-51508Palabras clave:
Fernando Lindote, pintura contemporânea, arquivo, gesto artísticoResumen
O texto aborda um conjunto de dez pinturas apresentadas por Fernando Lindote na 14ª BIENAL INTERNACIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE CURITIBA - POLO SC. As mesmas permitem reconhecer uma espacialidade desterritorializada, onde gravitam signos distintos e referências contraditórias, combinando dimensões do racional e do onírico, da cor e da forma, do orgânico e do maquínico num campo diverso da mera ilustração, apropriação ou citação. Dados biográficos da infância e juventude persistem na obra como marca de uma desterritorialidade que prioriza um estado de desconstrução, destinado a questionar as hierarquias e classificações. Considerando o arquivo do qual emergem suas escolhas, processos e soluções poéticas, predomina uma recusa à coerência figural, acolhendo decantações provenientes tanto da literatura, da filosofia e da história da arte, bem como da cultura de massa, incluído músicas, gibis e cinema.
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