Estranhando o óbvio, perscrutando os clichês
o vai e vem curatorial de Raphael Fonseca ao redor dos nós que apertam nosso tempo de sossego
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v17n2a2021-51494Palabras clave:
curadoria, artes visuais, Raphael Fonseca, descanso, redes de dormirResumen
Trata-se de uma resenha da conferência “Entre o cansaço e a preguiça: sobre corpos que tombam”, do curador Raphael Fonseca, realizada no dia 27 de setembro de 2019, no auditório do Cemuni IV – Centro de Artes, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória/ES, como parte da programação da exposição coletiva “Ao Redor do Sono”, em cartaz na Galeria de Arte e Pesquisa – GAP/UFES, de 27 de agosto a 04 de outubro de 2019. Busca-se, portanto, sistematizar algumas questões que se ressaltaram em sua fala, apresentando alguns fios que emergiram a partir do debate público sobre suas experiências profissionais como pesquisador e curador. Nessa parte, considera não apenas o campo investigativo da pesquisa doutoral de Raphael Fonseca em relação à iconografia das redes de dormir e suas finalidades discursivas na constituição das noções de identidade brasileira, como, também, os desdobramentos reflexivos daí decorrentes que o conduziram a um instigante e célere percurso no campo curatorial ao redor de termos como trabalho, cansaço, preguiça, sono e descanso.
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