A travessia da Pítia
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v19n2a2023-67927Palavras-chave:
Tensão erótica, Cena liminar, autoficçãoResumo
A pesquisadora-espectadora retoma experiências da pesquisa de doutorado: "A audácia de Eros: tensão erótica, dispositivo contra-hegemônico da poiesis teatral", voltada para uma filosofia da práxis cênica, onde a tensão erótica: dispositivo que sustente a inquietação ou a curiosidade criativa, desempenha um papel relevante. A travessia como imagem metafórica traça uma viagem cartográfica que configura o suporte conceitual e orienta o processo criativo: poiesis produtiva da obra cênica-performativa Mujer en llamas. O percurso seleciona, descreve e organiza marcos geográficos, e encontros com artistas nos quais se reconhece essa "tensão erótica", que articulada reflexivamente à experiência sensível e intelectiva, conduz a indagação autopoiética, centrada no "efeito de realidade" e na "conscientização de artifício”. A artista-pesquisadora assume o desafio: aceitar a pulsão violenta (de morte) e conduzi-la num ato de entrega amorosa, na construção da autoficção daquilo que a apaixona (tensão erótica).
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