Teatro, tecnologias e educação em perceptos e afectos inovadores
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v17n2a2021-60789Palavras-chave:
educação, arte, teatro, performance, tecnolgiasResumo
Este artigo percorre algumas reflexões em nível epistemológico e empírico sobre o teatro, enquanto busca compreender melhor como estaria se dando, nesse basilar território da Arte, o emprego dos conceitos ligados ao teatro em interfaces com tecnologias criadoras de novos perceptos e afectos na arte contemporânea em diálogo com a educação. Interceptando-se o cenário da pandemia, iniciado em 2020, acrescenta-se, ainda, a urgência de maiores reflexões sobre a criação e a prática de novas linguagens. Isso porque, dentre outros expedientes proporcionados pelos mais recentes usos das novas tecnologias, passaram a fazer parte integrante do teatro e da educação também as redes sociais, as aulas e os eventos on-line, pensados nos contextos das interações não presenciais do período pandêmico. Gilles Deleuze e Antonin Artaud nos conduzem como pensadores referenciais, por entendermos ambos também como educadores, no sentido de haverem feito escola sobre a criação filosófica e artística voltada à Diferença e à Vida. Acrescente-se, ainda, o fato de que no novo cenário pandêmico, lido semioticamente, o corpo e a máscara têm sofrido des(re)territorializações, se vistas à luz dos conceitos deleuzeanos de “rostidade” e “corpo sem órgãos”, este último inspirado em Artaud.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 ouvirOUver
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Direitos autorais para trabalhos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os trabalhos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não comerciais.