Territ´órios inexatos
paradigmas de espacialidade na arte conceitual
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v16n1a2020-50956Palavras-chave:
arte conceitual, espacialidade, forma, conceitoResumo
O artigo é o resultado parcial de investigações realizadas acerca de paradigmas de espacialidade na arte conceitual, com base em uma metodologia experimental que procura esboçar uma morfologia de tal gênero artístico através da categorização dos eixos de desmaterialização e descentralização do objeto artístico em torno do espaço e tempo. No presente escrito, investiga-se a maneira como a espacialidade pode se manifestar dentro da arte conceitual através de três possibilidades: nos eixos limítrofes, esquadrinha-se a obra “Le socle du monde” de Piero Manzoni, declaração do artista italiano de que o mundo inteiro constituía uma obra de arte (representando, portanto, uma espécie de geografia absoluta), e “The space between pages 29 & 30”, de Robert Barry, espécie de númeno que abstrai a intuição artística em prol de um espaço impossível. Nos meridianos entre esses hemisférios que variam do território absoluto ao território impossível, pesquisa-se a indeterminação espacial em obras que não contam com uma fronteira espacial pré-definida em exemplares de Vito Acconci, Guy Debord, Richard Long, Christo e Jeanne-Claude.
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