O teatro de Gabriela da Cunha e a dança de Maria Eugenia
a incapturabilidade do acontecimento teatral pela perspectiva de M. de Assis, W. Benjamin e J. Dubatti
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v16n1a2020-42642Palavras-chave:
Gabriela da Cunha, incapturabilidade do acontecimento teatral, Jorge Dubatti, Maria Eugenia, Walter BenjaminResumo
No presente artigo desenvolvemos uma crítica acerca do trabalho que Maria Eugenia, dançarina brasileira contemporânea, faz sobre danças populares do Brasil. Para tanto, empregamos as reflexões de Walter Benjamin, em especial as contidas nos ensaios “A obra de arte na época da possibilidade de sua reprodução técnica”, e “O contador de histórias”, e a filosofia do teatro proposta por Jorge Dubatti, na qual ele preconiza uma formalização crítica quanto à abordagem de artes teatrais que têm como característica indissociável a incapturabilidade. Por essa perspectiva, entendemos que a crítica de Machado de Assis acerca da atuação da atriz Gabriela da Cunha já se alinha a aspectos da teoria crítica sobre o teatro que posteriormente será desenvolvida por J. Dubatti. Por esse motivo, tomamos essa crítica de Machado de Assis como modelo para a nossa crítica acerca do trabalho da dançarina Maria Eugenia, uma vez que a dança é uma prática teatral incapturável, que sequer conta com um texto escrito.
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