Interpretar, não: Ser. Os trânsitos em devir do sujeito na cena de DÔ ou a presença à deriva
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV16-v11n1a2015-7Resumo
Este artigo é oriundo da tese de Doutorado do autor, na qual são apresentadas uma série de reflexões deflagradas no contato com a poética do espetáculo DÔ, do Bando de Teatro Olodum com direção do mestre de butô Tadashi Endo. Neste recorte do estudo, são abordados procedimentos, princípios e discursos acerca do atuante dessa obra em cena, daquilo que foi criado por ele para ser/estar no palco, no encontro com o outro e com o espaço-tempo no qual a experiência cênica se desenvolve. Nesse sentido, são problematizadas noções como as de representação, criação de personagem e presença. Para tanto, foi realizada uma abordagem dessa poética enquanto ato criativo em processo, a partir da apreciação dos rastros da criação, a fim de identificar os fenômenos implicados na mesma. Junto a isso, pensamentos de estudiosos das Artes Cênicas, dos Estudos Culturais e da Filosofia, foram basilares para a abordagem e os desdobramentos reflexivos. Essas articulações sinalizaram que, no caso de DÔ, o sujeito em cena não investe na representação, mas na criação de corporeidades, de estados alterados e atualização da presença e dos matizes que atravessam essa poética.Downloads
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