Interpretar, não: Ser. Os trânsitos em devir do sujeito na cena de DÔ ou a presença à deriva

Autores

  • Vinícius da Silva Lirio Prof. Adjunto do Curso de Artes Cênicas da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.14393/OUV16-v11n1a2015-7

Resumo

Este artigo é oriundo da tese de Doutorado do autor, na qual são apresentadas uma série de reflexões deflagradas no contato com a poética do espetáculo DÔ, do Bando de Teatro Olodum com direção do mestre de butô Tadashi Endo. Neste recorte do estudo, são abordados procedimentos, princípios e discursos acerca do atuante dessa obra em cena, daquilo que foi criado por ele para ser/estar no palco, no encontro com o outro e com o espaço-tempo no qual a experiência cênica se desenvolve. Nesse sentido, são problematizadas noções como as de representação, criação de personagem e presença. Para tanto, foi realizada uma abordagem dessa poética enquanto ato criativo em processo, a partir da apreciação dos rastros da criação, a fim de identificar os fenômenos implicados na mesma. Junto a isso, pensamentos de estudiosos das Artes Cênicas, dos Estudos Culturais e da Filosofia, foram basilares para a abordagem e os desdobramentos reflexivos. Essas articulações sinalizaram que, no caso de DÔ, o sujeito em cena não investe na representação, mas na criação de corporeidades, de estados alterados e atualização da presença e dos matizes que atravessam essa poética.

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Biografia do Autor

Vinícius da Silva Lirio, Prof. Adjunto do Curso de Artes Cênicas da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul

Doutor e Mestre em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Graduado em Licenciatura em Teatro pela UFBA. Prof. Adjunto do Curso de Artes Cênicas da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, além de Encenador e Ator. Tem experiência na área de Artes Cênicas, com ênfase em Encenação Teatral e Pedagogias do Teatro. Pesquisador da Aliança de Pesquisa e Extensão Interdisciplinar em Percursos Criativos e Estéticas Cênicas (APE-IPE) e do Grupo de Pesquisa em Encenação Contemporânea (G-PEC), filiados ao CNPq. Autor do livro

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Publicado

2015-12-31

Como Citar

LIRIO, V. da S. Interpretar, não: Ser. Os trânsitos em devir do sujeito na cena de DÔ ou a presença à deriva. ouvirOUver, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 124–140, 2015. DOI: 10.14393/OUV16-v11n1a2015-7. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/ouvirouver/article/view/30144. Acesso em: 26 out. 2024.