Matemática, corpo e resistência cultural
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Resumo
Objetivamos com este artigo reorganizar e socializar reflexões acerca de elaborações e pensamento matemático que se manifestam cotidianamente em instituições de resistência cultural - negra. Para tanto, nos pautamos em pesquisas afiliadas ao programa Etnomatemática, nas quais os investigadores se debruçaram sobre processos cognitivos e de afetividade que afloram, por meio da corporeidade; da palavra e do gesto e da produção solidaria. Vale destacar que tais processos e modos são conhecimentos ancestrais e neles são reconhecidos e destacados vínculos entre a aprendizagem e ensino. Estamos convictos que esses conhecimentos têm o potencial de serem exploradas por meio de posturas e ações escolares, de modo adequa-las às particularidades da população brasileira, objetivando uma aprendizagem ativa, significativa, libertadora que atenda as perpectivas da Lei 10.639/03.
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