Financiamento do ensino para mulheres: o caso da Escola Profissional Feminina de Belo Horizonte, Minas Gerais (1919–30)
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Resumo
Este estudo enfoca a subvenção pública concedida à Escola Profissional Feminina de Belo Horizonte nos anos 1928–30. O ponto de partida foi esta indagação: de que argumentação teria se valido Benjamin Flores para convencer o governo mineiro e federal a investirem em sua escola? O estudo objetivou analisar condições e ações associadas ao subsídio concedido à escola. Situada na história da educação em geral e das instituições escolares em particular, a pesquisa se valeu de jornais e revistas, manuscritos e datiloscritos e fotografias. Os resultados da análise apontam que Benjamin Flores conseguiu reunir um conjunto de atributos pessoais (cidadão, agente público, professor, dono de escola) que o abonavam e endossavam seus projetos. Em sua trajetória de funcionário dos Correios a dono de uma escola, conseguiu se projetar na sociedade belo-horizontina de modo que o governo apostasse em sua escola como importante para a cidade.
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