De la esclavitud a la ciudadanía elegible: la trayectoria de José Agostinho dos Reis en defensa de la ciencia y la educación popular
Barra lateral del artículo
Contenido principal del artículo
Resumen
Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre las contribuciones de sujetos invisibilizados por la historiografía tradicional, pero que desempeñaron papeles relevantes en la educación popular y en el proceso abolicionista brasileño, a lo largo de la trayectoria de José Agostinho dos Reis. Durante las últimas décadas del siglo XIX, la educación y la abolición comenzaron a ser debatidas y, por algunos, consideradas necesarias para que el proceso de modernización del Imperio alcanzara los objetivos de civilidad y progreso. Hombres y mujeres esclavizados, así como personas que salieron del cautiverio e incluso hombres libres, invirtieron en la educación como una posibilidad de transformación social y de combate a los prejuicios existentes. Nacido en esclavitud, José Agostinho dos Reis se hizo abolicionista, se licenció en Ingeniería y fue profesor de la Escuela Politécnica, asumiendo su dirección interina y alcanzando prestigio y reconocimiento social. De esta manera, su experiencia le permite comprender las complejidades de las relaciones que se establecen entre esclavitud y libertad, además del papel de la educación en esta configuración
Detalles del artículo
Sección
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Os trabalhos publicados são de propriedade dos seus autores, que poderão dispor deles para posteriores publicações, sempre fazendo constar a edição original (título original, Cadernos de História da Educação, volume, nº, páginas).
Cómo citar
Referencias
ALONSO, Angela. Flores, votos e balas: o movimento abolicionista brasileiro (1868-88). São Paulo: Companhia das Letras, 2015
ALVES, Sirlene e SILVA, Alexandra Lima da. O voo das graúnas: estudantes negras/os como intelectuais. Revista Brasileira de História da Educação. 22(1), e221. DOI: https://doi.org/10.4025/rbhe.v22.2022.e221.
ALVES, Sirlene. Para além da liberdade... Abolicionismo e educação como um amplo projeto de emancipação. 2023. 334 f. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2023.
BEZERRA NETO, José Maia. Por todos os meios Legais e Legítimos: as lutas contra a escravidão e os limites da abolição (Brasil, Grão-Pará: 1850-1888). PUC-SP, 2009. (Tese de doutoramento).
BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BURKE, Peter (Org.). A Escrita a História: novas perspectivas. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1992.
CARVALHO, José Murilo. José do Patrocínio: A Monarquia e a Abolição. In: ANAIS DA BIBLIOTECA NACIONAL. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1996, p. 9-22.
CLUB DOS LIBERTOS CONTRA A ESCRAVIDÃO. Homenagem a José do Patrocínio redactor-chefe e proprietario da "Gazeta da Tarde" em 8 de outubro de 1883: A festa dos livres Quarenta Cidadães Restituidos à Sociedade. Rio de Janeiro: Typografia Central de Evaristo Rodrigues da Costa, 1883.
COSTA, Hilton. O navio, os oficiais e os marinheiros: as teorias raciais e a reforma eleitoral de 1881. Tese (Doutorado em História) – Setor de Ciências Humanas da Universidade Federal do Paraná. 2014.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
CENTRO ABOLICIONISTA DA ESCOLA POLITÉCNICA. Estatutos do Centro Abolicionista da Escola Politécnica. Rio de Janeiro: Tip. De Miranda de Almeida, 1883.
FARIA, Vanessa Silva de. Eleições no Império: considerações sobre representação política no Segundo Reinado. XVII SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA. Disponível em: https://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364925577_ARQUIVO_artigoanpuh2013.pdf. Acesso em: 21 fev. 2025.
FREITAS, Fernando Vieira de. As negras quitandeiras no rio de janeiro do século XIX pré-republicano: modernização urbana e conflito em torno do pequeno comércio de rua. Tempos Históricos. v.20, n.1, p.189-217, 2016. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/13837/9959. Acesso em: 21 fev. 2025.
GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros. Verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
GOMES, Nilma L. Intelectuais Negros e a Produção do Conhecimento: algumas reflexões sobre a realidade brasileira. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula. (Orgs.) Epistemologias do Sul. São Paulo: Editora Cortez, 2009.
HOOKS, Bell. Intelectuais Negras. Revista Estudos Femininos, v.3 n.2, p.464-478, 1995.
HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.
LOBO, Marcelo Ferreira. “Futuros operários do progresso”: Infância Desvalida e Educação no limiar da escravidão (Grão-Pará, 1870-1890), História, histórias, v.8, n.16, p.92-121, 2020.
LOBO, Marcelo Ferreira. Liberdade Tutelada: Ingênuos e órfãos no Pará (1871 -1893). Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Pará, 2015.
REIS, José Agostinho dos. Carta enviada ao conselheiro João Alfredo Correia de Oliveira, 06/07/1888, Belém, Pará. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14200. Acesso em: 04 mai 2019.
SANTOS, Sales A. Educação: um pensamento negro contemporâneo. Jundiaí: Paco Editorial, 2014.
SHARPE, Jim. A História vista de baixo. BURKE, Peter (Org.). A Escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1992.
SILVA, Alexandra L. da. O Jardim Secreto: A Educação como desejo de liberdade na diáspora africana. Rio de Janeiro: Maud, 2021.
SIRINELLI, François. Os Intelectuais. In: REMOND, René. Por uma história política. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2003, p.231-268.
TELLES, Pedro Carlos da Silva. História da engenharia no Brasil, volume 1: séculos XVI a XIX. Rio de Janeiro: Clube de Engenharia, 1994.
TELLES, Pedro Carlos da Silva. História da engenharia no Brasil, volume 2: século XX. Rio de Janeiro: Clube de Engenharia, 1994.