Silabarios para la enseñanza de la lectura y la escritura aquí y más allá del mar (Siglos XVI-XX)
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Resumen
Abecedários, cartas de ABC, cartilhas, livros de leitura e silabários constituíram, no Brasil e em outros países do Ocidente, especialmente a partir do século XIX, os principais materiais utilizados para o ensino da leitura e da escrita. Embora esses livros possuíssem denominações diferentes, apresentavam características similares e, muitas vezes, as legislações voltadas ao livro escolar não mencionavam suas particularidades. As investigações, especialmente sobre esses artefatos nos países lusófonos, têm observado que eles compartilham semelhanças em diversos aspectos, como materialidade, conteúdo e organização didática. No Brasil, por exemplo, cartas de ABC e silabários, conforme aponta Frade (2010, p. 276), “por vezes parecem designar o mesmo material e, em outras ocasiões, parecem ser outro suporte”. Em nossas experiências de pesquisa sobre a cultura material escolar na área da história da alfabetização, leitura e escrita, tanto no território brasileiro quanto em contextos transnacionais, observamos que certos impressos despertaram mais atenção dos/as pesquisadores/as, resultando em um maior volume de estudos, como é o caso das cartilhas e dos livros de leitura. Em comparação, outros tipos de livros, como os silabários, são menos investigados, o que nos leva à proposição deste dossiê temático no âmbito da Revista Cadernos de História da Educação.
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Referencias
FRADE, Isabel Cristina Alves da Silva. Uma genealogia dos impressos para o ensino da escrita no Brasil no século XIX. Revista Brasileira de Educação, v.15, n.44, p.264-281, mai./ago. 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782010000200005.