MEMÓRIA ESCRITA DE PROFESSORES INTELECTUAIS EM VITÓRIA DA CONQUISTA-BA ENTRE OS IDOS DE 1910-1945
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Resumo
A pesquisa que desenvolvemos teve como objetivo central analisar a memória escrita de professores de primeiras letras, no papel de intelectuais, que, durante a Primeira e/ou Segunda República, ganharam evidência pública, por meio de suas atuações na imprensa local, nas agremiações culturais e na política. São os interlocutores do republicanismo que se instalava a partir do lugar de professor como intelectual. Analisamos notícias de jornais, trechos de poesias, de bibliografias locais, diversos registros escritos oficiais e nos deparamos com o processo de interação que um grupo de professores intelectuais estabeleceu com o contexto republicano, a partir das oportunidades oferecidas pelo seu "status" de professores de primeiras letras. Revisitamos a categoria de professor intelectual e tomamos a memória histórica como conceito fundamental, na sua versão de memória histórica documental, ou simplesmente memória escrita como registro de experiências comuns, de trajetórias individuais ou de um grupo em um dado momento histórico. Consideramos que as primeiras décadas da República propiciaram que professores de pequenas salas de aula adentrassem em espaços como jornais, escrevessem poesias, ocupassem cargos públicos e depois se tornassem reverenciados em revistas, poesias, discursos, autobiografias, se tornando referências de uma memória coletiva (ou de grupo, no caso de professores intelectuais), que passam a fazer parte de uma memória social local.
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Como Citar
Souza, D. M. R. de, & Magalhães, L. D. R. (2011). MEMÓRIA ESCRITA DE PROFESSORES INTELECTUAIS EM VITÓRIA DA CONQUISTA-BA ENTRE OS IDOS DE 1910-1945. Cadernos De História Da Educação, 10(1). Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/che/article/view/13148
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Artigos
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