A ESCOLA PRIMÃRIA AO SERVIÇO DO ESTADO NOVO EM PORTUGAL
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Abstract
Este artigo pretende analisar a mudança política operada com a instauração do regime ditatorial de 28 de Maio de 1926, que perduraria meio século. O efeito desta mudança política cedo se fez sentir no ensino e em especial no ensino primário. Reduz-se a escolaridade obrigatória, proíbe-se a coeducação, extinguem-se as associações de professores, afastam-se os professores que não são da confiança do regime, encerram-se as escolas normais, estabelecem-se códigos de conduta, impõem-se juramentos aos professores, institui-se o livro único, controlam-se as bibliotecas, criam-se os postos de ensino, inventa-se a classe de regentes escolares, a criação dos delegados escolares etc. Ao mesmo tempo que se retrocedia a passos largos na via da democratização do ensino iniciada na 1.ª República, instituía-se uma apertada rede de controlo ideológico e a difusão dos novos valores autoritários, quer através dos programas e livros de leitura, quer do próprio sistema instituído.
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Os trabalhos publicados são de propriedade dos seus autores, que poderão dispor deles para posteriores publicações, sempre fazendo constar a edição original (título original, Cadernos de História da Educação, volume, nº, páginas).
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Almeida, A. de J. (2011). A ESCOLA PRIMÃRIA AO SERVIÇO DO ESTADO NOVO EM PORTUGAL. Cadernos De História Da Educação, 10(1). https://seer.ufu.br/index.php/che/article/view/13143