VULNERABILIDADE NATURAL E AMBIENTAL DA PAISAGEM DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SEPOTUBA, MATO GROSSO - BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG249162460

Palavras-chave:

Conservação ambiental, Geotecnologias, Paisagem, Usos da terra, Vegetação

Resumo

A vulnerabilidade natural identifica o maior ou menor estágio de estabilidade ou instabilidade dos elementos abióticos e bióticos da paisagem, enquanto a vulnerabilidade ambiental refere-se à maior ou menor susceptibilidade de um ambiente a um impacto potencial provocado pelo uso. O objetivo deste trabalho é avaliar a vulnerabilidade natural e ambiental na bacia hidrográfica do rio Sepotuba, visando a geração de subsídios para o planejamento. Por meio das geotecnologias foi efetuada a elaboração de mapas temáticos e quantificação dos atributos da paisagem. Para obtenção da vulnerabilidade natural da bacia de estudo foram combinados os mapas de geologia, geomorfologia, pedologia e declividade em Sistema de Informação Geográfica. Enquanto para a vulnerabilidade ambiental acrescentou-se a combinação o mapa de cobertura vegetal e uso da terra. Verificou-se na bacia predomina na vulnerabilidade natural a classe média (42,69%), logo, a magnitude das pressões antrópicas influencia no grau de vulnerabilidade, tornando os ambientes mais ou menos susceptíveis à degradação ambiental. Quanto a vulnerabilidade ambiental predomina a classe alta (47,87%), decorrente das alterações na paisagem, como a supressão vegetal para o desenvolvimento da agropecuária. Concluiu-se que as atividades antrópicas tornaram os ambientes vulneráveis na Bacia hidrográfica do rio Sepotuba, embora muitos destes sejam prioritários à conservação.

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Biografia do Autor

  • Alessandra Rodrigues Gamero, Universidade do Estado de Mato Grosso

    Bacharela e Licenciada em Geografia pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Mestre em Geografia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) e membro do Grupo de Pesquisa SERPEGEO - UNEMAT.

  • Sandra Mara Alves da Silva Neves, Universidade do Estado de Mato Grosso

    Profa Dra. Curso de Geografia do Campus Universitário de Cáceres/MT, Coordenadora do Laboratório de Geotecnologias e Líder do Grupo de Pesquisa em Sensoriamento Remoto, Pesquisa e Ensino de Geografia - SERPEGEO. Credenciada no Programa de Pós-graduação em  Geografia da UNEMAT.

  • Edineia Aparecida dos Santos Galvanin, Universidade Estadual Paulista

    Graduada em Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000), meste e doutora em Ciências Cartográficas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002 e 2007). Professora Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista (Campus de Ourinhos), e docente permanente do programa de pós-graduação stricto sensu em Geografia (Mestrado Profissional) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

  • Alfredo Zenén Domínguez González, Universidade do Estado de Mato Grosso

    Graduado em Educação (Geografia) pela Universidade Pedagógica Félix Varela (1983) e Doutor em Ciências Geográficas pela Universidade da Havana (2003). Professor do curso de graduação e mestrado em Geografia da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

  • Gustavo Roberto dos Santos Leandro, Universidade do Estado de Mato Grosso

    Graduado em Geografia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), mestre em Geografia pela Universidade Federal Fluminense - UFF e doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Professor visitante no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

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Publicado

22-02-2023

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

GAMERO, Alessandra Rodrigues; NEVES, Sandra Mara Alves da Silva; GALVANIN, Edineia Aparecida dos Santos; GONZÁLEZ, Alfredo Zenén Domínguez; LEANDRO, Gustavo Roberto dos Santos. VULNERABILIDADE NATURAL E AMBIENTAL DA PAISAGEM DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SEPOTUBA, MATO GROSSO - BRASIL. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 24, n. 91, p. 258–271, 2023. DOI: 10.14393/RCG249162460. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/62460. Acesso em: 28 abr. 2025.