ATIVIDADES ANTRÓPICAS EM ÁREAS DE PROTEÇÃO DA MATA ATLÂNTICA: UMA ANÁLISE DA COBERTURA, USO DO SOLO E PRESENÇA DE FOGO NO SUL DA BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG249161457Palavras-chave:
Áreas de proteção, Fragmentação florestal, Unidades de conservação, Desmatamento, QueimadasResumo
O bioma da Mata Atlântica tem sido historicamente afetado pelas queimadas e/ou desmatamento e avanço de atividades antrópicas. Essas práticas humanas alteram a vegetação natural e têm ameaçado áreas protegidas, como Unidades de Conservação, Áreas de Proteção Permanente e Reserva Legal. O presente estudo teve como objetivo fazer uma análise da preservação de áreas protegidas, a ocorrência de focos de calor e uso do solo ocupados por atividades antrópicas nos municípios de Prado e Porto Seguro, localizados na Bahia e que abrigam três Parques Nacionais. A análise teve como base o mapeamento da cobertura e uso do solo do projeto Mapbiomas, bem como a presença e densidade de focos de calor dos dados levantados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais entre 2012 e 2020, data inicial de divulgação do novo código florestal. Os resultados demonstraram que os municípios apresentaram aproximadamente 60% do seu território ocupados com atividades antrópicas, incluindo ocupações em áreas de preservação permanente, reserva legal e parques nacionais. Também foram contabilizados, a partir dos anos de 2012 a 2020, 250 focos de calor em Prado e 291 em Porto Seguro. Os resultados evidenciam a necessidade de gestão das áreas afetadas e cumprimento da legislação ambiental para preservação.
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