MAPEAMENTO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS À INUNDAÇÃO COMO INFORMAÇÃO PARA O PLANEJAMENTO E A GESTÃO TERRITORIAL EM BACIA HIDROGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG228356231Palavras-chave:
Hidrografia, Cartografia, GeoprocessamentoResumo
Eventos extremos como as inundações têm-se intensificado, tornando-se cada vez mais frequentes, causando prejuízos socioeconômicos. A utilização da cartografia de suscetibilidade à inundação é um importante subsídio para o planejamento e gestão territorial, pois facilita a visualização e interpretação das predições de eventos extremos. A pesquisa tem como objeto de estudo a bacia hidrográfica e como objetivo analisar a suscetibilidade de inundação no domínio do seu limite geomorfológico. Os condicionantes considerados na definição das áreas suscetíveis à inundação foram declividade, altimetria, ordem dos rios (baseada nas ottobacias) e uso e cobertura da terra. Na definição dos pesos dos condicionantes utilizou-se o Método de Análise Hierárquica de Processos em ambiente de Sistema Geográfico de Informações. Os resultados revelaram que a bacia hidrográfica do Rio Urussanga possui aproximadamente 30% de áreas com alta suscetibilidade à inundação, abrangendo grande parte das cidades de Balneário Rincão, Criciúma, Içara, Jaguaruna e Morro da Fumaça. As regiões de menor suscetibilidade à inundação encontram-se nas linhas divisoras de água da bacia, onde predominam as maiores altitudes e declividades. Por fim, o mapeamento possibilitou a utilização dessas informações para determinar áreas prioritárias para a tomada de medidas mitigadoras e prevenção dos impactos negativos decorrentes de eventos de inundação.
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