EDIFICAÇÕES E CONFORTO TÉRMICO: A MORADIA COMO FONTE DE APRENDIZAGEM

Autores

  • Flávia de Oliveira Santos Universidade Federal de Uberlândia
  • Marilene Rodrigues dos Santos Pimentel

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG134420876

Palavras-chave:

Temperatura, Umidade relativa do ar, Urbanização, Planejamento, Qualidade ambiental

Resumo

A maneira como a cidade é planejada interfere no clima e, consequentemente, na qualidade de vida das pessoas. Neste contexto, esta pesquisa, desenvolvida na cidade de Morrinhos, sul do estado de Goiás, objetiva identificar em diferentes espaços intra-urbanos os fatores que interferem no desempenho térmico das edificações, tomando como ambiente representativo o espaço definido pelos bairros, bem como fornecer elementos para um melhor planejamento desse espaço. A hipótese de trabalho relaciona a maior ou menor capacidade de armazenar calor dos edifícios, aliado à fatores físico-naturais (altitude, exposição das vertentes etc.), com as variações térmicas verificadas. A metodologia envolveu trabalhos de campo, realizadas no período entre abril e agosto de 2008, em diferentes bairros sob condições diversas de tempo. Os dados produzidos contatam com valores de temperatura da superfície e do ar, umidade relativa e ventilação. Utilizou-se para a coleta dos dados o termômetro digital, altímetro, bússola, termo-anemômetro e o psicrômetro de aspiração, para tomadas de temperatura do ar seco e úmido, no interior e fora das residências, em três momentos do dia (09 h, 15 h, e 21 h). Os resultados obtidos permitiram concluir que a arborização, estrutura e arranjo espacial das residências e bairros, assim como certos costumes e hábitos das pessoas, consoante às características locais e de clima, influencia de forma significativa na qualidade ambiental e de conforto térmico na cidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

18-12-2012

Como Citar

SANTOS, F. de O.; PIMENTEL, M. R. dos S. EDIFICAÇÕES E CONFORTO TÉRMICO: A MORADIA COMO FONTE DE APRENDIZAGEM. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 13, n. 44, p. 265–285, 2012. DOI: 10.14393/RCG134420876. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/20876. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos