Identity device and national flag

from authoritarianism to resistance

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14393/HTP-v5n1-2023-68018

Keywords:

Discourse, Identity device, National flag, Authoritarianism, Resistance

Abstract

The article aims to problematize the functioning of the Brazilian flag as a national symbol and element of the identity device during authoritarian periods, to later highlight the places of resistance built through its reactivation. Therefore, what is meant by an identity device is discussed, as well as its operation through different elements, to then analyze the discursive functioning of the Brazilian flag during the Estado Novo, the Ditadura Militar, and more recently, during the social upheaval that culminated with the election of Jair Bolsonaro in 2018. To conclude, the ways of reactivating this symbol are demonstrated, which enable the resistance of minority groups. As a theoretical-methodological perspective, this article is anchored in Cultural Studies, in order to discuss the construction of national identities and symbols, in dialogue with Foucaultian Discursive Studies, from which the archeogenealogical method is adopted for the analysis of discourses.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Jacyane Dantas de Sousa, Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal da Paraíba (PROLING - UFPB), na área de concentração Linguística e Práticas Sociais. Pesquisadora do Observatório do Discurso (CNPQ).

References

AGAMBEN, Giorgio. O que é contemporâneo? E outros ensaios. Trad. Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009.

ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. Trad. Denise Bottman. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

BRASIL. Decreto de 18 de setembro de 1822 (1822). Dá ao Brazil um escudo de armas. 1822. Disponível em: https://www.camara.leg.br/internet/infdoc/conteudo/colecoes/legislacao/Legimp-F_16.pdf. Acesso em: 10 jan. 2023.

BRASIL. [Constituição (1934)]. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil. Brasília, DF. 1934. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm#:~:text=Constitui%C3%A7%C3%A3o34&text=Art%201%C2%BA%20%2D%20A%20Na%C3%A7%C3%A3o%20brasileira,15%20de%20novembro%20de%201889. Acesso em: 10 jan. 2023.

BRASIL. [Constituição (1937)]. Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 10 de novembro de 1937. Brasília, DF. 1934. Disponível em:https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao37.htm . Acesso em: 10 jan. 2023.

BRASIL. Decreto-Lei nº,4.545 de 04 de setembro de 1942. Dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, e dá outras providências. Diário Oficial da União. 04 set. 1942. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4545impressao.htm. Acesso em: 10 jan. 2023.

DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil?. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1986.

DAMATTA, Roberto. Antropologia do óbvio. Notas em torno do significado do futebol brasileiro. Revista USP, Dossiê Futebol, São Paulo, v. 22, p. 10-19, 1994. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i22p10-17

DAMATTA, Roberto. Você sabe com quem está falando?: estudos sobre o autoritarismo brasileiro. 1 ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2020.

DOYLE, Don. H.; PAMPLONA, Marco (org.) Nacionalismo no novo mundo: a formação dos Estados-nação no século XIX. Rio de Janeiro: Record, 2008.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Trad. Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

FOUCAULT, Michel. O Sujeito e o Poder. In: RABINOV, P.; DREYFUS, H. Michel Foucault: uma Trajetória Filosófica - para além do estruturalismo e da hermenêutica. Trad. Vera Porto Carrero. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995, p. 229-249.

FOUCAULT, Michel. Dits et écrits (Tome 2-1976-1988). Paris: Gallimard, 2001.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves. 7 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

FOUCAULT, Michel. Resposta a uma questão. In: FOUCAULT, Michel. Repensar a política. Coleção ditos e escritos VI. Org. Manoel Barros da Motta. Trad. Ana Lúcia Paranhos Pessoa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010, p. 1-25.

FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal (Introdução à história da sociedade patriarcal no Brasil – 1). 51 ed. rev. São Paulo: Global, 2006.

GELLNER, Ernest. Nações e Nacionalismo. Trad. Inês Vaz Pinto. Lisboa: Gradiva, 1993.

GUEDES, Simoni Lahud; SILVA, Edison Márcio de Almeida da. O segundo sequestro do verde e amarelo: futebol, política e símbolos nacionais. Cuadernos de Aletheia, Buenos Aires, n. 3, p. 73-89, 2019.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 10 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

LUZ, Milton. A história dos símbolos nacionais: a bandeira, o brasão, o selo, o hino. Brasília: Senado Federal, Secretaria Especial de Editoração e Publicações, 2005.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 3 ed. São Paulo: Global, 2015.

SCHWARCZ, Lilia. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Maria Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

Published

2023-06-30

How to Cite

DANTAS DE SOUSA, J. Identity device and national flag: from authoritarianism to resistance. Revista Heterotópica, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 16–39, 2023. DOI: 10.14393/HTP-v5n1-2023-68018. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/RevistaHeterotopica/article/view/68018. Acesso em: 23 jul. 2024.