Dispositivo identitário e bandeira nacional
do autoritarismo às resistências
DOI :
https://doi.org/10.14393/HTP-v5n1-2023-68018Mots-clés :
Discurso, Dispositivo identitário, Bandeira nacional, Autoritarismo, ResistênciaRésumé
O artigo tem por objetivo problematizar o funcionamento da bandeira brasileira enquanto símbolo nacional e elemento do dispositivo identitário durante períodos autoritários, para posteriormente evidenciar os lugares de resistência construídos por meio de sua reativação. Para tanto, discute-se aquilo que se entende por dispositivo identitário, bem como sua operação por meio de diferentes elementos, para, na sequência, analisar o funcionamento discursivo da bandeira brasileira durante o Estado Novo, a Ditadura Militar, e mais recentemente, durante a convulsão social que culmina com a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018. Para concluir, demonstram-se as formas de reativação desse símbolo, que possibilitam a resistência de grupos minorizados. Como perspectiva teórico-metodológica, este artigo ancora-se nos Estudos Culturais, a fim de discutir a construção das identidades e dos símbolos nacionais, em diálogo com os Estudos Discursivos Foucaultianos, a partir dos quais se adota o método arqueogenealógico para análise dos discursos.
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