NORTE Y SUR, CENTRO Y PERIFERIA
a projeção cartográfica como estratégia discursiva do poder colonial
DOI:
https://doi.org/10.14393/HTP-v1n2-2019-49326Palabras clave:
Análise do Discurso, Cartografia, DiscursoResumen
Realizamos una breve reflexión acerca de la proyección Mercator, la proyección cartográfica más utilizada en el mundo desde el siglo XVI, como un enunciado comandado por intereses político-económicos que rigen las relaciones de poder desde el período de expansión colonial europea hasta la actualidad. Las divisiones norte y sur, centro y periferia, se manifiestan como función enunciativa de un dispositivo estratégico del poder colonial, a partir de arreglos de líneas de fuerzas que instauran programas de verdad. Las reflexiones presentes en este artículo tienen por pretensión realizar un análisis arquegéalógico pautado en el pensamiento de Michel Foucault (1996; 1997; 2014), con el fin de aprehender los arreglos que emergen de las relaciones de poder expresadas en la historicidad del enunciado en cuestión.
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