As relações humanas nas prisões e suas implicações para a Educação de Jovens e Adultos
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Uma das maiores perdas que as pessoas em situação de privação de liberdade sofrem são as restrições nas relações humanas. Que implicações tem a forma como se organizam as relações humanas na prisão para a execução da educação da Educação Básica? São possíveis relações colaborativas entre professoras ou professores e alunas e alunos na Educação Básica ofertada nas prisões? Por meio de estudo de pesquisas empíricas constatamos que alunas e alunos valorizam as professora e professores, mas que chegam para a sala de aula com necessidade de relações humanas com pessoas de fora do ambiente carcerário. As professoras ou os professores dividem-se entre oferecer conversas que possam atender a essa necessidade e, ao mesmo tempo, ensinar o conteúdo proposto. Com base na Teoria Histórico-Cultural consideramos que os docentes podem aprimorar as relações colaborativas com as alunas e os alunos em privação de liberdade, por meio do incentivo à autovalorização, do desenvolvimento do interesse cognoscitivo pelo estudo disponibilidade interna de tratar a aluna e o aluno como um ser humano digno, oferecendo-lhe relações sinceras, afetuosas e firmes.
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