A imaginação e seu processo formativo à luz da psicologia histórico-cultural

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Mariana Cristina da Silva
Juliana Campregher Pasqualini

Resumo

Tanto no senso comum como em algumas teorias psicológicas e pedagógicas, é assumido o pressuposto de que a imaginação da criança é mais rica e desenvolvida que a do adulto. O presente artigo contrapõe-se à tese do embotamento natural da imaginação no curso da periodização do desenvolvimento, submetendo o fenômeno da imaginação à análise científica de orientação histórico-cultural. O objetivo central é demonstrar que a imaginação é um processo psíquico que se desenvolve e se complexifica à medida da também complexificação da atividade da pessoa no mundo. Tendo em vista elucidar o processo formativo da imaginação, abordamos sua especificidade em relação às demais funções psíquicas; pontuamos e analisamos suas expressões ativa e passiva; e apresentamos as técnicas imaginativas, em um esforço de sistematização das determinações e traços essenciais desse processo psíquico decodificados por Vigotski (2009), Vygotski (2014), Ignatiev (1960), Petrovski (1960), Repina (1974) e Rubinstein (1978). Concluímos o artigo focalizando implicações pedagógicas da discussão apresentada.

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Como Citar
Silva, M. C. da ., & Pasqualini, J. C. . (2019). A imaginação e seu processo formativo à luz da psicologia histórico-cultural. Obutchénie. Revista De Didática E Psicologia Pedagógica, 3(3), 1–24. https://doi.org/10.14393/OBv3n3.a2019-51700
Seção
Dossiê: Periodização histórico-cultural do desenvolvimento humano

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