A Arte como linguagem crítica no ensino de Geopolítica: Entre o genocídio e a resistência preta
DOI:
https://doi.org/10.14393/OREG-v16-n1-2025-79536Keywords:
Arte-educação; Geopolítica; Ensino de Geografia;Genocídio; Resistência.Abstract
Este artigo parte da monografia de conclusão de curso intitulada: Entre Etnias, Paraísos, Sementes, Morte e Luto: Artes Visuais no Ensino de Geopolítica. Apresentada ao INSTITUTO DE GEOGRAFIA, GEOCIÊNCIAS E SAÚDE COLETIVA (IGESC) a Universidade Federal de Uberlândia, MG. Ele discute a utilização das artes visuais como recurso pedagógico no ensino de geopolítica, tomando como ponto de partida a perspectiva crítica da Geografia e o compromisso ético da educação emancipadora. A partir de referenciais como Paulo Freire, bell hooks, Ana Mae Barbosa, Achille Mbembe, Rogério Haesbaert e Milton Santos, problematiza-se como a arte pode favorecer a compreensão das dinâmicas de poder que atravessam o espaço geográfico. São analisadas duas obras: a fotografia de Mohamed Salem, que denuncia a violência do genocídio palestino e revela a face humana da geopolítica, e Paraíso Tropical, de Rosana Paulino, que tensiona as heranças coloniais, o racismo estrutural e a diáspora africana no Brasil. Argumenta-se que a arte, ao ser incorporada no ensino de Geografia, deixa de ser mero recurso ilustrativo para se tornar prática crítica e política, capaz de formar sujeitos conscientes ao desenvolver o seu senso crítico
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