A Arte como linguagem crítica no ensino de Geopolítica: Entre o genocídio e a resistência preta

Authors

  • Atilio Alves UFU - Universidade Federal de Uberlândia
  • Silvia Maria Silvia Maria UFU - Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.14393/OREG-v16-n1-2025-79536

Keywords:

Arte-educação; Geopolítica; Ensino de Geografia;Genocídio; Resistência.

Abstract

Este artigo parte da monografia de conclusão de curso intitulada: Entre Etnias, Paraísos, Sementes, Morte e Luto: Artes Visuais no Ensino de Geopolítica. Apresentada ao INSTITUTO DE GEOGRAFIA, GEOCIÊNCIAS E SAÚDE COLETIVA (IGESC) a Universidade Federal de Uberlândia, MG. Ele discute a utilização das artes visuais como recurso pedagógico no ensino de geopolítica, tomando como ponto de partida a perspectiva crítica da Geografia e o compromisso ético da educação emancipadora. A partir de referenciais como Paulo Freire, bell hooks, Ana Mae Barbosa, Achille Mbembe, Rogério Haesbaert e Milton Santos, problematiza-se como a arte pode favorecer a compreensão das dinâmicas de poder que atravessam o espaço geográfico. São analisadas duas obras: a fotografia de Mohamed Salem, que denuncia a violência do  genocídio palestino e revela a face humana da geopolítica, e Paraíso Tropical, de Rosana Paulino, que tensiona as heranças coloniais, o racismo estrutural e a diáspora africana no Brasil. Argumenta-se que a arte, ao ser incorporada no ensino de Geografia, deixa de ser mero recurso ilustrativo para se tornar prática crítica e política, capaz de formar sujeitos conscientes ao desenvolver o seu senso crítico

Author Biographies

  • Atilio Alves, UFU - Universidade Federal de Uberlândia

    Graduando em Geografia na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET/MEC) do grupo Geografia.

  • Silvia Maria Silvia Maria, UFU - Universidade Federal de Uberlândia

    É graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1990), mestra (1993) e doutora (2002) em Educação pela Universidade Estadual de Campinas. Realizou pós-doutorado no Programa de Pós Graduação em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano da USP (2007) e no Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação da PUC - SP (2020). Professora Titular da Universidade Federal de Uberlândia, ministra aulas na graduação e no mestrado do Instituto de Psicologia e supervisiona estágio na área de Psicologia Escolar. Foi coordenadora do Curso de Graduação em Psicologia e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Psicologia. Ocupou os cargos de 1a. Secretária (gestão 2004-2006) e Presidente da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE) (gestão 2014-2016) e é a atual 2a. Secretária (gestão 2024-2026). Editora-Chefe da Revista Psicologia Escolar e Educacional. Vice-coordenadora do GT Psicologia e Políticas Educacionais da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia - ANPEPP (gestões 2020-2022 e 2024-2026). Temas de interesse: psicologia escolar, arte, formação e atuação do psicólogo escolar, políticas públicas em educação, medicalização da educação.

Published

2025-08-31

How to Cite

A Arte como linguagem crítica no ensino de Geopolítica: Entre o genocídio e a resistência preta. (2025). Observatorium: Revista Eletrônica De Geografia, 16(1), 174-186. https://doi.org/10.14393/OREG-v16-n1-2025-79536