Educação popular e estudos feministas

contribuições para a linguagem inclusiva

Autores

  • Amanda Motta Castro Universidade Federal do Rio Grande
  • Nivia Ivette Núñez De La Paz Escola Superior de Teologia

DOI:

https://doi.org/10.14393/rep-v17n22018-art06

Palavras-chave:

Educação Popular, Estudos Feministas, Linguagem Inclusiva, Gênero

Resumo

Este texto tem como objetivo principal discutir as contribuições de Paulo Freire para o uso da linguagem inclusiva. Em 1964, Freire escreveu sua principal obra: Pedagogia do oprimido, que mudou o mote da educação e abriu debates sobre uma educação política e popular. Entretanto, um assunto importante passou despercebido pelo autor: o uso da linguagem inclusiva. Sobre a ausência das mulheres, o livro recebeu inúmeras críticas, principalmente das feministas estadunidenses. Vinte e dois anos depois, Freire escreveu Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido, publicada em 1992. Neste trabalho, Freire poderia ter deixado as críticas feministas guardadas e esquecidas para sempre, mas ele não o fez. Ao contrário, fez referência à importância do lugar da linguagem inclusiva, afirmando a necessidade de refazer a linguagem. Com esse ponto de partida, Freire passou a escrever na linguagem inclusiva. O movimento feito por Freire de repensar a linguagem contribuiu para os estudos feministas que, de longa data, vêm afirmando a importância da inclusão das mulheres na linguagem tanto escrita quanto oral.

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Biografia do Autor

Amanda Motta Castro, Universidade Federal do Rio Grande

Professora do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul/FURG e docente do Departamento de Educação da mesma instituição. Doutora pelo programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos/UNISINOS; foi bolsista CAPES durante (2009-2015).

Nivia Ivette Núñez De La Paz, Escola Superior de Teologia

Doutora e mestra em teologia pela Faculdades EST, São Leopoldo (RS). Licenciada em Teologia pelo Seminário Evangélico de Teologia, Matanzas, Cuba.

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Publicado

03-10-2018

Como Citar

CASTRO, A. M.; DE LA PAZ, N. I. N. Educação popular e estudos feministas: contribuições para a linguagem inclusiva. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 17, n. 2, p. 80–88, 2018. DOI: 10.14393/rep-v17n22018-art06. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/41189. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais