O Teatro do Oprimido na trilha da interdisciplinaridade e sustentabilidade no semiárido nordestino

Autores

  • Priscilla Teixeira Campos Universidade Federal de Sergipe
  • Adauto de Souza Ribeiro Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.14393/rep-v14n12015-art09

Palavras-chave:

Arte. Educação Ambiental. Flor da Permacultura. Movimentos Sociais.

Resumo

Este estudo busca compreender como o Teatro do Oprimido, aliado às temáticas socioambientais elencadas pela Flor da Permacultura, potencializa as vivências de educação ambiental no entendimento de conceitos complexos como o de sustentabilidade. A metodologia de pesquisa qualitativa baseou-se na pesquisa-ação, utilizando os conceitos de sustentabilidade e educação ambiental como crítica emancipatória. O trabalho de campo foi realizado na forma de oficina teatral, na qual foram aplicados jogos do Teatro do Oprimido com temas socioambientais à juventude do coletivo político no semiárido sergipano. A coleta de dados ocorreu por meio de questionários, entrevistas, rodas de conversa e diários de campo. A questão norteadora investigou quais as contribuições teórico-metodológicas o Teatro do Oprimido e a Flor da Permacultura trazem para a educação ambiental. A análise de dados foi realizada por meio de triangulação, categorização e análise temática. Concluímos que o Teatro do Oprimido, aliado à Flor da Permacultura, é eficaz no diagnóstico socioambiental local e na compreensão de conceitos complexos como o de sustentabilidade, tornando-se uma possibilidade integradora de exercer uma educação ambiental diferenciada numa dimensão também estética.

 

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Biografia do Autor

Priscilla Teixeira Campos, Universidade Federal de Sergipe

 

 

Adauto de Souza Ribeiro, Universidade Federal de Sergipe

Ecologia

http://lattes.cnpq.br/3371656445943561

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Publicado

29-07-2015

Como Citar

TEIXEIRA CAMPOS, P.; DE SOUZA RIBEIRO, A. O Teatro do Oprimido na trilha da interdisciplinaridade e sustentabilidade no semiárido nordestino. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 14, n. 1, p. 107–120, 2015. DOI: 10.14393/rep-v14n12015-art09. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/27628. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais