QUALIDADE AMBIENTAL EM ÁREAS VERDES PÚBLICAS NA PERIFERIA DE PRESIDENTE PRUDENTE (SP): OS EXEMPLOS DOS BAIRROS HUMBERTO SALVADOR E MORADA DO SOL
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG175704Palavras-chave:
Espaço Urbano. Segregação Social e Ambiental. Áreas Verdes Públicas.Resumo
O espaço urbano produzido sob os interesses capitalistas torna-se o lugar onde padrões de diferenças e desigualdades socioespaciais são materializados. Considerando tal particularidade, este artigo teve como objetivo analisar a qualidade ambiental em três áreas verdes públicas de Presidente Prudente (SP), tendo em vista a condição de exclusão social dos bairros onde estão implantadas, e alguns aspectos históricos da expansão territorial urbana na cidade. A qualidade ambiental das áreas verdes foi mensurada com base nas referências bibliográfico-documentais e nos dados obtidos com a pesquisa empírica. O trabalho em campo, por sua vez, foi auxiliado pela observação sistemática e pela ficha de caracterização das áreas verdes, constituída de padrões de qualidade considerados como ideais. As análises estiveram relacionadas à localização espacial das áreas verdes públicas dentro dos limites do perímetro urbano. Acredita-se que o debate proposto seja importante, na medida em que os resultados apontam que determinados arranjos de produção do espaço urbano em Presidente Prudente e seu desenvolvimento histórico têm beneficiado minorias sociais, promovendo e acentuando diferenças e desigualdades socioespaciais na escala intraurbana, contribuindo para a diminuição da qualidade ambiental em loteamentos de interesse popular implantados, estrategicamente, em áreas descontínuas à malha urbana e/ou periféricas, tais como, os bairros estudados.
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