The ethnoecological investigation of biocultural diversity in the North of Minas Gerais and its contribution to environmental justice
PDF-pt (Português (Brasil))
PDF-en

Keywords

Identities
Ethnoecology
Environmental Conflicts
Co-Management; Development

How to Cite

THÉ, A. P. G. The ethnoecological investigation of biocultural diversity in the North of Minas Gerais and its contribution to environmental justice. Sociedade & Natureza, [S. l.], v. 32, p. 42–58, 2020. DOI: 10.14393/SN-v32-2020-43167. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/43167. Acesso em: 22 jul. 2024.

Abstract

This article was elaborated from a bibliographical review of studies in anthropology, ethnoecology and environmental sociology carried out in the North of Minas Gerais and also, from field work experiences among the traditional fishery communities of the Middle São Francisco River. Its objective is to discuss the importance of research for the resolution of environmental conflicts generated by the implementation of Integral Protection Conservation Units in traditional territories. In addressing the set of environmental knowledge produced by traditional populations in their interactions with nature, ethnosciences allows a better understanding of human environmental history in certain spaces and biomes, the formation of identities and territorialities. Understanding these processes and elements is fundamental to support the guarantee of human and territorial rights, combined with a model of community management that allows access to nature, its sustainable use and protection.

https://doi.org/10.14393/SN-v32-2020-43167
PDF-pt (Português (Brasil))
PDF-en

References

ANAYA, F.; ESPÍRITO-SANTO, M. Protected areas and territorial exclusion of traditional communities: analyzing the social impacts of environmental compensation strategies in Brazil. Ecology and Society, v. 23, n. 1, 2018. https://doi.org/10.5751/ES-09850-230108/

ANAYA, F.; ZHOURI, A.; BARBOSA, R. S. Conflitos ambientais territoriais no Norte de Minas: a resistência das comunidades vazanteiras frente à expropriação dos parques ambientais. In: ALMEIDA, A. W. B. et al. (Org.). Quilombolas: reivindicações e judicialização dos conflitos. Manaus: UEA, 2012. p. 75-116. (Cadernos de debates nova cartografia social, v. 1, n. 3). Disponível em: <http://novacartografiasocial.com.br>.

ALBUQUERQUE, U. P. Introdução à etnobiologia. Recife, PE: NUPEEA, 2014.

ALMEIDA, A. W. B. D. D.; MARIN, R. E. A.; Apresentação. In: ALMEIDA, A. W. B. et al. (Org.). Cadernos de Debates Nova Cartografia Social: Quilombolas: reivindicações e judicialização de conflitos. Manaus: UEA Edições, 2012. Disponível em: <http://novacartografiasocial.com.br/download/03-quilombolas-reivindicacoes-e-judicializacao-dos-conflitos/>.

ARAUJO, E. C. Populações negras vazanteiras do rio São Francisco e suas dinâmicas territoriais frente ao encurralamento. 2008. Trabalho apresentado ao 1º Congresso de Desenvolvimento Social: globalização do regional e regionalização do global, Montes Claros, MG, 2008.

BARBOSA, R. S., NASCIMENTO, I. V. Processos culturais associados à vegetação. In: Pinto, M. N. (Org.). Cerrado: caracterização, ocupação e perspectivas. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 1990. p. 147-162.

BARTH, F. Etnicidade e o conceito de cultura. Revista Antropolítica, Niterói, n. 19, p. 15-30, 2005.

BERQUE, A. Paisagem-marca, paisagem-matriz: elementos da problemática para uma geografia cultural. Geografia cultural: uma antologia, v. 1, p. 239-243, 2012. https://doi.org/10.7476/9788575114384/>.

BERKES, F. et al. Managing small-scale fisheries: alternative directions and methods. Ottawa: International Development Research Centre, 2001. Disponível em: <https://www.idrc.ca/en/book/managing-small-scale-fisheries-alternative-directions-and-methods>.

BRANDÃO, C. R. Comunidades tradicionais do norte de Minas Gerais. In: COSTA, J. B. A.; LUZ DE OLIVEIRA, C. (Org.). Cerrado, Gerais, Sertão: comunidades tradicionais nos sertões roseanos. 1. ed. São Paulo: Intermeios, 2012. v. 1. p. 31-46.

BRASIL. Decreto de 13 de outubro de 2014. Cria a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Nascentes Geraizeiras, localizada nos Municípios de Montezuma, Rio Pardo de Minas e Vargem Grande do Rio Pardo, Estado de Minas Gerais. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 out. 2014. Seção 1, p. 9-14. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2014/Dsn/Dsn14016.htm>. Acesso em: 16 de setembro de 2016.

CARDOSO, T. A. A construção da gestão compartilhada da Reserva Extrativista do Mandira, Cananéia, SP. 2008. 203 p. Tese (Doutorado em Ciências)–Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, 2008.

CARTA do II Encontro da agrobiodiversidade do semiárido mineiro. [S.l.: s.n.], [2015]. Disponível em: http://www.caa.org.br/media/publicacoes/CARTA_DO_II_ENCONTRO_DA_AGROBIO_SEMI%C3%81RIDO_MINEIRO__final_2.pdf. Acesso em: 18 de outubro de 2016.

CHERNELA, J. M. Indigenous fishing in the neotropics: the tukanoan uanano of the blackwater Uaupes river Basin in Brazil and Colombia. Interciencia, [Caracas], v. 10, n. 2, p. 79-86, 1985.

COMBATE RACISMO AMBIENTAL. Carta do I Encontro de agrobiodiversidade dos povos do semiárido mineiro: “para continuarmos vivendo precisamos das águas renascidas, de nossas terras retomadas, das sementes da gente!”. [S.l.], 2013. Blog. Disponível em: <http://racismoambiental.net.br/?p=124119>. Acesso em: 18 de outubro de 2016.

CORDELL, J. Marginalidade social e apropriação territorial marítima na Bahia. In: DIEGUES, A. C.; MOREIRA, A. C. C. (Org.). Espaços e recursos naturais de uso comum. São Paulo: NUPAUB, USP, 2001. p. 139-162.

COSTA, J. B. A. Cultura, natureza e populações tradicionais: o norte de Minas como síntese da nação brasileira. Revista Verde Grande, Montes Claros, MG, v. 1, n. 3, p.8-45, 2006.

______. Tempo reversivo e espaço transfigurado: etnocídio nas veredas do sertão. Campo-território: revista de geografia agrária, [Uberlândia], v. 6, n. 11, p. 161-193, 2011.

DAYRELL, C. A. Geraizeiros e biodiversidade no norte de Minas: a contribuição da agroecologia e da etnoecologia nos estudos dos agroecossistemas tradicionais. 1998. 192 f. Dissertação (Mestrado em Agroecologia y Desarrollo Rural Sostenible)–Universidade Internacional de Andalucia, [S.l.], 1998.

______. Montes Claros: Centro de Agricultura Alternativa para Learning Journey in Inclusive Land Governance. Norte de Minas, 2016. 63 slides, color. Acompanha texto. Slides produzidos para evento realizado de 02 a 07 de maio de 2016.

DAYRELL, C. A. et al. “Auto demarcacão e gestão do território tradicional dos Vazanteiros do Pau Preto, MG”. In: Coleção Povos e Comunidades Tradicionais V.3. Sistemas Agrícolas Tradicionais no Brasil. Jane Simoni Eidt; Consolacion Udry. (Org.). Embrapa: Brasília-DF. 2019. p. 153-166.

DE FIGUEIREDO, R. A. A.; BARROS, F. B. Sabedorias, cosmologias e estratégias de caçadores numa unidade de conservação da Amazônia. Desenvolvimento e Ambiente, v. 36, 2016. http://dx.doi.org/10.5380/dma.v36i0.43351

DIEGUES, A. C. (Org.). Etnoconservação: novos rumos para conservação da natureza nos trópicos. São Paulo: HUCITEC, 2000. Disponível em: <http://nupaub.fflch.usp.br/sites/nupaub.fflch.usp.br/files/Etnoconservacao%20livro%20completo.pdf>.

DIEGUES, A. C. A ecologia política das grandes ONGs transnacionais conservacionistas. São Paulo: NUPAUB, USP, 2008.

DIEGUES, A. C.; ARRUDA, R. S. V. (Org.). Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente; São Paulo: USP, 2001. (Biodiversidade, 4).

DUQUE-BRASIL, R. et al. Etnoecologia e retomada de territórios tradicionais Vazanteiros no médio rio São Francisco, norte de Minas Gerais. Revista Ouricuri, v. 3, n. 2, p. 089-105, 2019; Disponível em: <https://www.revistas.uneb.br/index.php/ouricuri/article/view/6423/4058>.

GOMES, L. J. Extrativismo e comercialização da fava-d’anta (Dimorphandra sp.): um estudo de caso na região de cerrado de Minas Gerais. 1998. 158 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, 1998.

GÓMEZ-POMPA, A.; KAUS, A. Taming the wilderness myth. BioScience, [S.l.], v. 42, n. 4, p. 271-279, 1992. https://doi.org/10.2307/1311675

JACINTO, A. B. M. Afluentes de memória: itinerários, taperas e histórias no Parque Nacional Grande Sertão Veredas. 1998. 211 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 1998.

LITTLE, P. Territórios sociais e povos tradicionais no Brasil: por uma antropologia da territorialidade. In: ANUÁRIO Antropológico 2002/2003. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2004. p. 251-290. Disponível em: <http://www.dan.unb.br/images/pdf/anuario_antropologico/Separatas%202002-2003/2002-2003_paullittle.pdf>.

LUZ DE OLIVEIRA, C. Vazanteiros do rio São Francisco: um estudo sobre populações tradicionais e territorialidade no Norte de Minas Gerais. 2005. 134 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia)–Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005.

MALMBERG, T. Human Territoriality: Survey on the Behavioural Territories in Man with Preliminary Analysis and Discussion of Meaning. Walter de Gruyter GmbH & Co KG, 2019.

MARQUES, J. G. W. Pescando pescadores: etnoecologia abrangente no baixo São Francisco alagoano. São Paulo: NUPAUB, USP, 1995.

______. Pescando pescadores: ciência e etnociência em uma perspectiva ecológica. São Paulo: NUPAUB-USP, 2001.

______. O olhar (des)multiplicado: o papel do interdisciplinar e do qualitativo na pesquisa etnobiológica e etnoecológica. In: AMOROZO, M. C. M.; MING, L. C.; SILVA, S. P. (Ed.). Métodos de coleta e análise de dados em etnobiologia, etnoecologia e disciplinas correlatas. Rio Claro, SP: UNESP, 2002. p. 31-46.

MMA (Ministério do Meio Ambiente) - SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação). 2000. MMA, SNUC, Brasília. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/estruturas/202/_arquivos/lei_n_9985_2000_snuc_sist_nacional_de_unidades_de_conservao_202.pdf>.

MEDEIROS, M. F. T. A interface entre a história, a etnobiologia e a etnoecologia. In: MEDEIROS, M. F. T. (Org.). Aspectos históricos na pesquisa etnobiológica. Recife: NUPEEA, 2010.

PIMENTEL, M. A. S.; RIBEIRO, W. C. Populações tradicionais e conflitos em áreas protegidas. GEOUSP: Espaço E Tempo (Online), v. 20, n. 2, p. 224-237, 2016. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2016.122692

NOGUEIRA, M. C. R. Gerais a dentro e a fora: identidade e territorialidade entre Geraizeiros do norte de Minas Gerais. 2009. 233 f. 2009. Tese de Doutorado. Tese (Doutorado)-Curso de Antropologia Social, Departamento de Departamento de Antropologia, Universidade de Brasília, Brasília.

POSEY, D. A. Introdução – Etnobiologia: teoria e prática. In: RIBEIRO, B. G. (Coord.). Suma etnológica brasileira. Etnobiologia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1987. v.1.

RIBEIRO, J. F.; SANO, S. M.; SILVA, J. A. Chave preliminar de identificação dos tipos fisionômicos da vegetação do Cerrado. In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 32., 1981, Teresina. Anais... Teresina: Sociedade Botânica do Brasil, 1981. p. 124-133.

RIBEIRO J. F.; WALTER, B. M. T. Fitofisionomias do bioma Cerrado. In: SANO S. M.; ALMEIDA S. P. (Org.). Cerrado: ambiente e flora. Brasília, DF: Embrapa Cerrados, 1998. p. 87-166.

RIBEIRO, R. F. Florestas anãs do sertão: o cerrado na história de Minas Gerais. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

RODRIGUES, L. R.; THE, A. P. G. Veredas, oásis do Sertão: conflito ambiental na apropriação das águas em Botumirim-MG. Soc. nat. [online]. 2014, vol. 26, n. 1 pp. 25-36. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/17750

SANTOS, A. F. M. Do terreno dos caboclos do Sr. São João à terra indígena Xakriabá: as circunstâncias da formação de um povo. Um estudo sobre a construção social de fronteiras. 1997. 350 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 1997.

SAQUET, M. A. Abordagens e concepções de território. São Paulo: Expressão Popular, 2007.

SATO, M. Biorregionalismo: a educação ambiental tecida pelas teorias biorregionais. Encontros e caminhos: formação de educadoras (es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA, p. 39-46, 2005.

THÉ, A. P. G. Conhecimento ecológico, regras de uso e manejo local dos recursos naturais na pesca do alto-médio São Francisco, MG. 213 f. Tese (Doutorado em Ciências). Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, 2003. Disponível em: <https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/1779?show=full>.

THÉ, A. P. G.; NORDI, N. Common Property Resource System in a Fishery of the Sao Francisco River, Minas Gerias, Brazil. Human Ecology Review, v. 13, n. 1, p. 1, 2006. Disponível em: <http://ww.w.humanecologyreview.org/pastissues/her131/thenordi.pdf>.

THÉ, A. P. G. et al. "Pescar pescadores”: fortalecimiento de la organización comunitaria para el manejo participativo de la pesca en el río San Francisco, Brasil. In: PINEDO D.; SORIA, C. (Ed.). El manejo de las pesquerías em ríos tropicales de Sudamérica. Bogotá, Colômbia: Mayol, 2008. p. 333-354. Disponível em: https://prd-idrc.azureedge.net/sites/default/files/openebooks/420-8/#page_333.

TOLEDO, V. M. El juego de la supervivencia: un manual para la investigación etnoecológica en Latinoamérica. [Santiago, Chile]: Consorcio Latinoamericano sobre Agroecología y Desarrollo, 1991.

______. What is ethnoecology? Origins, scope and implications of a rising discipline. Etnoecológica, [Oaxaca, México], v. 1, n. 1, p. 5-21, abr. 1992.

TOLEDO, V.M.; BARRERA-BASSOLS, N. A etnoecologia: uma ciência pós-normal que estuda as sabedorias tradicionais. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 20, 2009. http://dx.doi.org/10.5380/dma.v20i0.14519.

VIANA, V. M. Envolvimento sustentável e conservação das florestas brasileiras. Revista Ambiente e Sociedade, Campinas, n. 5, p. 241-244, dez. 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/asoc/n5/n5a21.pdf>.

ZHOURI, A.; OLIVEIRA, R. Paisagens industriais e desterritorialização de populações locais: conflitos socioambientais em projetos hidrelétricos. In: ZHOURI, A.; LASCHEFSKI, K.; PEREIRA, D. B. (Org.). A insustentável leveza da política ambiental. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. p. 49-64.

ZHOURI, A.; LASCHEFSKI, K. Conflitos ambientais. In: ZHOURI, A.; LASCHEFSKI, K. (Org.). Desenvolvimento e conflitos ambientais. Belo Horizonte: UFMG, 2010. p.11-34. https://doi.org/10.7476/9788542303063

Authors hold the Copyright for articles published in this journal, and the journal holds the right for first publication. Because they appear in a public access journal, articles are licensed under Creative Commons Attribution (BY), which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...