Landscape Archeology from a geosystemic perspective: the Piracanjuba archaeological site, municipality of Piraju, state of São Paulo, Brazil
PDF-pt (Português (Brasil))
PDF-en

Keywords

Landscape Archeology
Geosystems
Paranapanema River

How to Cite

DAVES, L. F.; FACCIO, N. B. . Landscape Archeology from a geosystemic perspective: the Piracanjuba archaeological site, municipality of Piraju, state of São Paulo, Brazil. Sociedade & Natureza, [S. l.], v. 33, 2021. DOI: 10.14393/SN-v33-2021-57667. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/57667. Acesso em: 22 jul. 2024.

Abstract

Studies on the relationship between society and the environment in past time frames have shown the relevance of interdisciplinary research between Geography and Archeology. Based on the theoretical grounds of Landscape Archeology, this study investigates the Piracanjuba archaeological site, a Guarani lithoceramic site, located by the middle course of the Paranapanema River, in the municipality of Piraju, state of São Paulo, Brazil. Within the perimeter of the archaeological site under study, four anthropogenic soil patches (ASPs), also known as indigenous black earth, were identified. In terms of results, the study produced an analysis of the environment according to the horizontal (geofacies and geotopes) and vertical (geohorizons) geosystemic concepts, examining the site’s cartographic representation and spatialization as to its relationship with relevant characteristics of the physical-geographic complex of the studied area. This therefore contributes to further landscape analyses of archaeological sites, based on geoindicators, within past time frames. The heterogeneous stratification units evinced the distinguishing features of the studied environments according to the height of each vegetation stratum and their slope sinuosity and steepness towards the water body of the Paranapanema River. The analyses of the anthropogenic soil patches revealed, by means of thermoluminescence, disparity in the dating of the ceramic fragments found in ASP 1 reaching back to 1520 AD, and in the ASP 2 to 1355 AD, probably pointing to two periods of occupation of the archaeological site area.

https://doi.org/10.14393/SN-v33-2021-57667
PDF-pt (Português (Brasil))
PDF-en

References

ABREU, D. S. Formação histórica de uma cidade pioneira paulista: Presidente Prudente. Presidente Prudente: FFCLPP, 1972.

ANSCHUETZ, K.F.; WILSHUEN, R. H.; SCHEIK, C.L. An Archaeology of Landscapes: Perspectives and Directions. Journal of Archaeological Research, Vol. 9, No. 2, 2001. https://doi.org/10.1023/A:1016621326415

ASHMORE, W.; KNAPP, A.B. Archaeologies of Landscape. Contemporene persperctives. 1999.

BEROUTCHACHVILI, N. L. Etologia da Paisagem e Cartografia dos Estados do Meio Natural. Tbilisi: Editora da Universidade de Tbilisi. 1989. 196p. (em russo).

BEROUTCHACHVILI, N. L.; BERTRAND, G. Le Géosystème ou Système territorial naturel. Revue Géographique des Pyrénés et du sud-ouest. Toulose. 1978. p. 167-180. https://doi.org/10.3406/rgpso.1978.3548

BEROUTCHACHVILI, N.L.; BERTRAND, G.. Le Géosystème ou Système territorial naturel. Revue Géographique des Pyrénés et du sud-ouest. Toulose. 1978. p. 167-180. https://doi.org/10.3406/rgpso.1978.3548

BERTRAND, G. Paisagem e Geografia Física global: um esboço metodológico. Caderno de Ciências da Terra. n.13. São Paulo. IGUSP. 1972. 27p.

BERTRAND, G.“Pour une étude géographique de la végétation”. R.G.P.S-O, t. XXXVII, TOULOUSE, 1966.

BERTRAND, G. Paysage et géographie physique globale: esquisse méthodologique. Revue géographique des Pyrénées et sud-ouest, v. 39, fasc. 3, 1968. p. 249-272. https://doi.org/10.3406/rgpso.1968.4553

BERTRAND, G; BERTRAND, C. Uma Geografia Transversal e de Travessias: o meio ambiente através dos territórios e das temporalidades. Maringá, PR: Editora Massoni, 2009.

BOADO, F. C. Construcción social del espacio y reconstrucción arqueológica del paisaje. Boletín de Antropología Americana, 24, p. 5-29, 1991.

BOADO, F. C. Del Terreno al Espacio: planteamientos y perspectivas para la arqueología del paisaje. CAPA 6: critérios y convenciones em arqueologia del paisaje, Santiago de Compostela, 1999.

BOADO, F. C. Límites y posibilidades de la Arqueología del paisaje. SPAL, Revista de Prehistoria y Arqueología, Sevilla, p. 9-55., 1993.

BRAUN BLANQUET, J. Fitossociologia: bases para el estudio de las comunidades vegetales. Madrid: Blume, 1979.

CASSETI, V. A natureza e o espaço geográfico. In: MENDONÇA, F. A.; KOZEL, S. (Org.). Elementos de Epistemologia da Geografia Contemporânea. Curitiba, PR: Editora UFPR, p. 145-163, 2009.

CASSETI, V. Elementos da Geomorfologia aplicados à Arqueologia. Revista do ICHL- Universidade Federal de Goiás, ano 1, nº1, 1983.

CASSETI, V. Elementos de geomorfologia. Goiânia: Editora da UFG, 2001.

CONAMA. RESOLUÇÃO nº 1, de 31 de janeiro de 1994. Publicada no DOU no 24, de 3 de fevereiro de 1994, Seção 1, páginas 1684-1685.

DAVES, L. F. O estudo do sítio arqueológico Piracanjuba sob enfoque da Arqueologia da Paisagem. Dissertação de Mestrado, FCT-UNESP, Campus de Presidente Prudente, p.177, 2018.

EITEN, G. Classificação da vegetação do Brasil. Brasília, DF: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, 1983. 305 p.

FACCIO, N. B. Arqueologia Guarani na Área do Projeto Paranapanema: estudo dos sítios de Iepê, SP. Volume I. Tese de Livre Docência - Museu de Arqueologia e Etnografia, Programa de Pós-Graduação em Arqueologia - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

FIGUEIRÓ, A. Biogeografia: dinâmicas e transformação da natureza. Oficina de Textos. Organização Francisco Mendonça. 2015, p. 52.

FRANCO, C. Visão sistêmica do Sítio Arqueológico Piracanjuba: a descoberta de conhecimento em sítios arqueológicos. Tese de Doutorado, UNESP/FCT- Campus de Presidente Prudente, Presidente Prudente, 2007, p. 14.

FÚLFARO; V.J. SUGUIO, K. Geologia da região de Fartura. In: Congresso Brasileiro de Geologia, 28, Porto Alegre, SBG, v.4, p. 173-180, 1974.

GOOGLE. Google Earth Pro. Website .Image Satélite Digital Globe. CNSE Astrium/, 2017 e 2018.

HOLLENBACK, K. L. Landscapes. In: SCHIFFER, M. B. Behavioral Archaeology. Equinox, Londres: 2010. p.186-193.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Malhas digitais - Bases cartográficas do Município de Piraju-SP. Ano de 2016.

KORMIKIARI, C. N. Arqueologia da Paisagem. Revista eletrônica ResearchGate. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/277665375_ARQUEOLOGIA_DA_PAISAGEM, 2000, p. 1-20.

LEITE, J, F. A ocupação do Pontal do Paranapanema. Tese de Livre Docência. Instituto de Planejamento e Estudos Ambientais da Universidade Estadual Paulista – Campus de Presidente Prudente, p.256, 1983.

MONTEIRO, C.A. F. A dinâmica climática e as chuvas do Estado de São Paulo: estudo geográfico sob forma de atlas. São Paulo: IGEOG, 1973.

MONBEIG, P. Pioneiros e fazendeiros de São Paulo. Tradução Ary França e Raul de Andrade e Silva. São Paulo: Hucitec/Polis, 1984.

MORAIS, J. L. Arqueologia da Região Sudeste. Revista da USP, nº 44, 194-217, 1999.

MORAIS, J. L. A Propósito da Interdisciplinaridade em Arqueologia. Revista do Museu Paulista, Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. XXXII, p. 155, 1986.

MORAIS, J. L.; FACCIO, N.B.; PIEDADE, S. C.M. Salvamento arqueológico da UHE PIRAJU - ARQPIRAJU. Relatório técnico de Arqueologia preventiva, vol. 1, 2 e 3. São Paulo. Ano 2000, 2002 e 2003.

NOELLI, F. S. Sem Tekoha não há Tekó: em busca de um Modelo Etnoarqueológico da Aldeia e da Subsistência Guarani e sua aplicação a uma área de domínio no Delta do Jacuí - RS. Porto Alegre. Dissertação de Mestrado PUC-RS, 1993.

ODUM, E, P. Ecologia. 1913. Tradução: Ricardo Iglesias Rios; Christopher J. Tribe. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

PALLESTRINI, L. Interpretações de estruturas arqueológicas em sítios do Estado de São Paulo, São Paulo: Museu Paulista. (Coleção Museu Paulista, Série Arqueologia), 1975.

PANACHUK, L.; CARVALHO, A.; JÁCOME, C. et. al. Reflexões sobre as aldeias Tupiguarani: apontamentos metodológicos. In: PROUS, A.; LIMA, T. A. (Orgs.). Os ceramistas Tupiguarani: eixos temáticos. Belo Horizonte: IPHAN, v. 3, 2010.

PASSOS, M. M. A Raia Divisória: geossistema, paisagem e eco-história. Maringá: Eduem, 2006.

PASSOS, M. M. Biogeografia e Paisagem. 2ª ed. Presidente Prudente: UNESP - PPGE, 2ª. Edição, 2003.

ROSS, J.L.S. Registro cartográfico dos fatos geomorfológicos e a questão da taxonomia do relevo. Revista do Departamento de Geografia. 17-29 pp. São Paulo, IG-USP, 1991. https://doi.org/10.7154/RDG.1992.0006.0002

RUBIN, J.C.R; SILVA, R.T. Arqueologia, dinâmica das vertentes e perdas de solo. Rev. do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, 14: 179-193, 2004. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2004.89666

RUBIN, J.C.R; CARBONERA, M. Considerações acerca do contexto ambiental dos sítios arqueológicos do alto rio Uruguai: Projeto Salvamento Arqueológico Uruguai UHE-Itá. R. Museu Arq. Etn., São Paulo, n. 21, p. 153-166, 2011.

SUERTEGARAY, D. M. A. Geografia Física(?) geografia ambiental(?) ou geografia e ambiente (?). In: MENDONÇA, F. A.; KOZEL, S. (Org.). Elementos de Epistemologia da Geografia Contemporânea. Curitiba - PR: Editora UFPR, v. 2. p. 111-120, 2009.

TROPPMAIR, H. 1933. Biogeografia e meio ambiente. 9 ed - Rio de Janeiro: Technical Books, 2012.

VICENT, J. M. G. Fundamentos teórico-metodológicos para um programa de investigação Arqueo-Geográfica. In: López Garcia (dir.): El cambio cultural del IV a II milênios a.C. en la comarca noroeste de Murcia, Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 1991, p.29-117.

VELOSO, H. P.; FILHO, A.L.R.R.; Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro IBGE, Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, 1991.

WATERS, M. R. Principles of geoarchaeology. A North American perspective. Tucson: The University of Arizona Press, 1992.

Authors hold the Copyright for articles published in this journal, and the journal holds the right for first publication. Because they appear in a public access journal, articles are licensed under Creative Commons Attribution (BY), which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...