A cor da velhice: a imagem do envelhecimento em mulheres idosas usuárias dos centros comunitários da região de Múrcia, Espanha

Resumo

Em nosso estudo realizamos uma abordagem sobre a imagem que as mulheres idosas usuárias de Centros comunitários da Região de Múrcia, na Espanha, têm da velhice, pois sabemos que este grupo social tem sofrido uma dupla discriminação, a primeira pela idade e a segunda pelo gênero. É por isso que por meio da metodologia qualitativa, principalmente por meio de grupos de discussão, destacamos que é necessário mudar os preconceitos e estereótipos existentes na sociedade, os quais transmitem uma visão negativa do envelhecimento. Durante a velhice pode-se continuar o processo evolutivo de crescimento pessoal, porque a educação se desenvolve ao longo de toda a vida. Para isso são necessárias (uma vez alcançadas as condições básicas de vida e de saúde) as relações sociais, a comunicação com os outros e a participação social, onde o papel da educação continua sendo crucial. Concluímos que é necessário deixar de lado a concepção negativa baseada nos déficits e danos causados pela idade avançada e apostar numa visão positiva que valoriza a experiência e sabedoria dos anos vividos e que considera a velhice como uma fase cheia de possibilidades para a plena realização pessoal.