O Novembro Negro da comunidade quilombola da Lagoa Grande, Feira de Santana-BA
pensando o encontro entre a universidade e outros modos de conhecer
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-v18n32019-47980Palavras-chave:
Conhecimento popular, Conhecimento científico, Pesquisa participante, Comunidade QuilombolaResumo
O texto apresenta a participação da Incubadora de Iniciativas da Economia Popular e Solidária da Universidade Estadual de Feira de Santana (programa de extensão e pesquisa) no processo de construção e realização das festividades do Novembro Negro, evento promovido pela Comunidade Quilombola da Lagoa Grande, situada na zona rural do município de Feira de Santana, Bahia. Reflete-se, a partir desta experiência, sobre os desafios das metodologias participantes, do encontro entre a Universidade e as classes populares e entre os seus diferentes saberes, sobre o papel do encontro festivo e da arte na construção da identidade comunitária. A partir de aspectos da trajetória de encontros entre a Comunidade de Lagoa Grande e a Universidade e de considerações sobre a própria experiência pessoal da autora, abrem-se perspectivas de questionamento e reflexão sobre o papel, os limites, os desafios para a produção do conhecimento científico em diálogo com aqueles e aquelas que vivenciam a exclusão baseada na cor da pele e no desigual acesso ao trabalho e à educação formal.
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