Inclusão geográfica

explorando a cartografia tátil em um curso popular preparatório para o vestibular

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2024-73125

Palabras clave:

Educação Popular, Cursinho Popular, Geografia, Cartografia, Mapa Tátil

Resumen

Cursos populares preparatórios desempenham papel crucial na democratização da educação pré-universitária, especialmente para estudantes de baixa renda. Essas iniciativas proporcionam acesso a uma preparação acadêmica de qualidade que muitas vezes estaria fora do alcance desses alunos. Um exemplo significativo é a implementação de atividades inclusivas, como o uso de mapas táteis em aulas de Geografia. Essas atividades não apenas tornam o aprendizado mais acessível, mas promovem um entendimento profundo e significativo dos conteúdos. A construção coletiva de materiais pedagógicos envolve a participação ativa dos alunos, fortalecendo o senso de comunidade e colaboração. Esse processo facilita a aprendizagem dos conceitos geográficos e desenvolve importantes habilidades cognitivas, sociais e emocionais. Ao trabalhar juntos na criação desses materiais, os alunos aprendem a valorizar o trabalho em equipe, a comunicação e o pensamento crítico. Este relato de experiência em aulas de Geografia no Cursinho Educação e Cidadania da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) destaca como o estudo de problemas urbanos e ambientais, por meio da cartografia e de métodos inclusivos, como os mapas táteis, pode transformar o aprendizado e capacitar os estudantes. Essas abordagens melhoram o desempenho acadêmico e contribuem para a formação de indivíduos mais engajados e críticos.

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Biografía del autor/a

Beatriz Cristina Antunes Silva, Universidade Federal de São Carlos

Graduanda em Geografia na Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, Brasil; membro do Núcleo de Agroecologia Apetê Caapuã.

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Publicado

2024-08-14

Cómo citar

SILVA, B. C. A. Inclusão geográfica: explorando a cartografia tátil em um curso popular preparatório para o vestibular. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 23, n. 2, p. 316–328, 2024. DOI: 10.14393/REP-2024-73125. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/73125. Acesso em: 22 nov. 2024.