Sobre todas as flores

educação popular em saúde e autonomia em saúde sexual no climatério/menopausa

Autores/as

  • Giovanna Brunna da Silva Justino Universidade Federal de São Carlos
  • Natália Rejane Salim Universidade Federal de São Carlos
  • Regiane Teixeira Silveira FMABC
  • Josevan de Souza-Silva Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2023-68850

Palabras clave:

Climatério, Menopausa, Atenção Primária à Saúde, Educação em Saúde, Direitos sexuais e reprodutivos

Resumen

Trata-se de um estudo qualitativo que teve como objetivo implementar ações de educação em saúde voltadas para a sexualidade da mulher no climatério/menopausa na Estratégia Saúde da Família, assim como buscar a sensibilização de profissionais de saúde para a temática. Foi realizado um grupo com mulheres no climatério/menopausa, guiado por meio da perspectiva da Educação Popular em Saúde, além de um matriciamento com a equipe de enfermagem. Utilizou-se a análise temática para interpretar os dados produzidos. Evidenciou-se a invisibilidade dessa temática do campo da saúde das mulheres nas políticas públicas e nos serviços de saúde, ressaltando a necessidade da criação de espaços de escuta, acolhimento e troca de vivências das diversas transformações desse período, na Atenção Primária à Saúde, visando a garantia dos direitos sexuais e reprodutivos e o atendimento integral à saúde das mulheres no climatério e na menopausa.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Giovanna Brunna da Silva Justino, Universidade Federal de São Carlos

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, Brasil.

Natália Rejane Salim, Universidade Federal de São Carlos

Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo; professora do departamento de enfermagem na área de Saúde da Mulher da Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, Brasil.

Regiane Teixeira Silveira, FMABC

Mestra em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC, São Paulo, Brasil.

Josevan de Souza-Silva, Universidade de São Paulo

Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade de São Paulo, Brasil; professor e coordenador do programa de residência multiprofissional em Saúde da Família, da Escola de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de São Bernardo do Campo, São Paulo, Brasil.

Citas

ANDRADE, J. et al. Vulnerabilidade de idosos a infecções sexualmente transmissíveis. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 30, n. 1, p. 8-15, jan. 2017. DOI 10.1590/1982-0194201700003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ape/a/NXypD4MRzpP6jtnp3xbHZHm/?lang=pt#. Acesso em: 10 ago. 2022.

AYRES, J. R. C. M. et al. O conceito de vulnerabilidade e as práticas de saúde: novas perspectivas e desafios. In: CZERESNIA, D.; FREITAS, C. M. (org.). Promoção da saúde - conceitos, desafios, tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. p. 117-139.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 648, de 28 de março de 2006. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/prtGM648_20060328.pdf. Acesso em: 5 out. 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.761, de 19 de novembro de 2013. Institui a Política Nacional de Educação Popular no âmbito do Sistema Único de Saúde (PNEPS-SUS). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2761_19_11_2013.html. Acesso em: 6 out. 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Cadernos de Atenção Básica: saúde sexual e reprodutiva. Brasília, DF, 2013a. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_reprodutiva.pdf. Acesso em: 5 out. 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. II Caderno de Educação Popular em Saúde. Brasília, DF, 2014. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/2_caderno_educacao_popular_saude.pdf. Acesso em: 7 out. 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Manual de Atenção à Mulher no Climatério e Menopausa. Brasília, DF, 2008. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_climaterio.pdf. Acesso em: 6 out. 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes. Brasília, DF, 2004. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf. Acesso em: 5 out. 2022.

BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Brasília, DF, 2013b. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/PNPM.pdf. Acesso em: 6 out. 2022.

CAMPOS, C. J. G. Método de análise de conteúdo: ferramenta para a análise de dados qualitativos no campo da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 57, n. 5, p. 611-614, set. 2004. DOI 10.1590/S0034-71672004000500019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/wBbjs9fZBDrM3c3x4bDd3rc/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 23 fev. 2022.

CREMA, I. L.; TILIO, R.; CAMPOS, M. T. A. Repercussões da menopausa para a sexualidade de idosas: revisão integrativa da literatura. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, v. 37, n. 3, p. 753-769, jul. 2017. DOI 10.1590/1982-3703003422016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pcp/a/ytvMvmgpdhwjZ9Yt7mYWBGh/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 12 out. 2022.

CREMA, I. L.; TILIO, R. Sexualidade no envelhecimento: relatos de idosos. Fractal: Revista de Psicologia, Niterói, v. 33, n. 3, p. 182-191, jan. 2022. DOI 10.22409/1984-0292/v33i3/5811. Disponível em: https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/5811. Acesso em: 15 jan. 2022.

CRUZ, P. J. S. C. Como aprendi a abordar as questões sociais com os princípios freirianos. In: CRUZ, P. J. S. C. (org.). Educação popular em saúde: desafios atuais. São Paulo: Hucitec, 2018. p. 153-165.

DIAS, E. G. et al. Percepção de mulheres sobre a atuação do enfermeiro na saúde sexual e reprodutiva na estratégia saúde da família. Revista da UI_IPSantarém, Santarém, v. 11, n. 1, 2023. DOI 10.25746/ruiips.v11.i1.29260. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/uiips/article/view/29260. Acesso em: 17 ago. 2022.

FIGUEIRÔA, C. R. C. et al. Climatério e o processo de envelhecer humano: uma revisão sistemática da literatura. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENVELHECIMENTO HUMANO, 6., 2019, Campina Grande. Anais [...]. Campina Grande: CIEH, 2019. Disponível em: http://editorarealize.com.br/editora/anais/cieh/2019/TRABALHO_EV125_MD1_SA5_ID1972_06062019155507.pdf. Acesso em: 15 jan. 2022.

IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Brasileiro de 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2012.

LUZ, M. M. F.; FRUTUOSO, M. F. P. O olhar do profissional da Atenção Primária sobre o cuidado à mulher climatérica. Interface - Comunicação, saúde, educação, Botucatu, v. 25, 2021. DOI 10.1590/interface.200644. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/RpT5XMjvwmdLph79pW8Wq8J/?lang=pt. Acesso em: 10 mar. 2022.

MELO, R. H. V. et al. Roda de conversa: uma articulação solidária entre ensino, serviço e comunidade. Revista Brasileira de Educação Médica, Brasília, v. 40, n. 2, p. 301-309, 2016. DOI 10.1590/1981-52712015v40n2e01692014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbem/a/wXYsRxQW4cpN69zmNpqDbSg/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 23 fev. 2022.

MELO, A. A. C.; SILVA, E. P. C.; GIOTTO, A. C. Assistência da enfermagem à mulher no climatério na atenção básica de saúde. Revista de Iniciação Científica e Extensão, Valparaíso de Goiás, v. 2, n. 4, p. 213-218, 2019. Disponível em: https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-cientifica/article/view/260. Acesso em: 10 fev. 2022.

MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2007.

OLIVEIRA JUNIOR, M. L. Climatério – principais alterações fisiológicas, emocionais e sociais que ocorrem nas mulheres. 2012. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Governador Valadares, 2012. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/3455.pdf. Acesso em: 10 set. 2022.

ROCHA, B. M. A.; PEREIRA, M. S. V.; CARNEIRO, J. Q. Terapias complementares: fitoterapia como opção terapêutica no climatério e menopausa. Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança, João Pessoa, v. 16, n. 1, p. 2.317-7.160, 2018. Disponível em: https://revista.facene.com.br/index.php/revistane/article/view/26. Acesso em: 12 out. 2022.

RODRIGUES, L. D.; SANTOS, R. F. A implementação do serviço de climatério/menopausa na unidade básica de saúde malhada em bela vista do Piauí. Acervo de Recursos Educacionais em Saúde, [s. l.], 2020. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14767. Acesso em: 10 set. 2022.

SAMPAIO, J. V.; MEDRADO, B.; MENEGON, V. M. Hormônios e mulheres na menopausa. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, v. 41, 2021. DOI 10.1590/1982-3703003229745. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pcp/a/DTQVk7GJnFSRMKMN48zQFWb/?lang=pt#. Acesso em: 24 abr. 2022.

SCHMIDT, M. L. S. Pesquisa participante: alteridade e comunidades interpretativas. Psicologia USP, São Paulo, v. 17, n. 2, p. 11-41, 2006. DOI 10.1590/S0103-65642006000200002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pusp/a/gCsZ9jM78SQ43SB6twJvytt/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 10 fev. 2022.

SELBAC, M. T. et al. Mudanças comportamentais e fisiológicas determinadas pelo ciclo biológico feminino: climatério à menopausa. Aletheia, Canoas, v. 51, n. 1-2, p. 177-190, 2018. DOI 10.29327/226091. Disponível em: http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/aletheia/article/view/4921. Acesso em: 10 jan. 2022.

SILVA, V. H.; ROCHA, J. S. B.; CALDEIRA, A. P. Fatores associados à autopercepção negativa de saúde em mulheres climatéricas. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 5, p. 1611-1620, 2018. DOI 10.1590/1413-81232018235.17112016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/xHhnk8FVsPW9SrLtxKKsTVm/?lang=pt#. Acesso em: 10 set. 2022.

SILVA, L. et al. A dinâmica de mitos e verdades na promoção da saúde à mulher climatérica: um relato de experiência. In: MOLIN, R. S. D. (org.). Saúde da mulher e do recém-nascido: políticas, programas e assistência multidisciplinar. Guarujá: Científica, 2021. p. 16-26.

VASCONCELOS, V. O.; OLIVEIRA, M. W. Educação Popular: uma história, um que-fazer. Educação Unisinos, São Leopoldo, v. 13, n. 2, p. 135-146, 2009. DOI 10.4013/edu.2009.132.05. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=449644449006. Acesso em: 27 ago. 2022.

Publicado

2024-01-16

Cómo citar

JUSTINO, G. B. da S.; SALIM, N. R.; SILVEIRA, R. T.; SOUZA-SILVA, J. de. Sobre todas as flores: educação popular em saúde e autonomia em saúde sexual no climatério/menopausa. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 22, n. 3, p. 1–21, 2024. DOI: 10.14393/REP-2023-68850. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/68850. Acesso em: 23 jul. 2024.