Entre Freire e Castells
pensando o caso dos pré-universitários/vestibulares populares
DOI:
https://doi.org/10.14393/rep-v17n32018-art10Palavras-chave:
Educação Popular, Pré-Universitários, Vestibulares Populares, Universidades FederaisResumo
Os Pré-Universitários/Vestibulares Populares (PUP/PVP) de matriz freireana2 estão diretamente associados a uma busca esperançosa de transformação social e democratização do acesso ao ensino superior. Em contraposição às políticas neoliberalizantes dos anos 1990, camadas populares passaram a estabelecer redes de indignação - frente a tais políticas excludentes - e de esperanças de mudança do quadro desesperador que foi colocado. De modo geral, este trabalho visa contribuir com a história da educação e do acesso a ela, estabelecendo um panorama de análise dos cursos PUP/PVP ligados às universidades federais no Estado do Rio Grande do Sul. Além disso, visa estabelecer diálogo e troca de experiências entre essas redes constituídas pelos PUP/PVP para a promoção de uma rede maior que compreenda buscas e inquietações comuns como espaços de luta e resistência das camadas populares.
Downloads
Referências
BRANDÃO, C. R. O que é educação popular? São Paulo: Brasiliense, 2006. 95 p. (Coleção Primeiros Passos).
CASTELLS, M. A sociedade em rede. 10. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007. 698 p.
______. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. 271 p.
COSTA, A. R.; GOMES, T. F. Contribuições da obra de Paulo Freire nos encontros de cursos pré-universitários populares: redes de indignação e esperança. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 16, n. 2, p. 137-151, maio-ago. 2017. Doi: http://dx.doi.org/10.14393/REP_v16n22017_rel01.
CAÔN, G. F.; FRIZZO, H. C. F. Acesso, equidade e permanência no ensino superior: desafios para o processo de democratização da educação no Brasil. Revista Vertentes, São João del Rei, v. 19, n. 2, 2010.
FREIRE, P. À sombra da mangueira. São Paulo: Olho D’água, 2001. 224 p
______. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. 245 p.
______. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora da UNESP, 2000. 134 p.
______. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 184 p.
______. Política e educação. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 144 p.
LOUREIRO, C. W. Redes de indignação e esperança: o caso dos pré-universitários/ vestibulares populares no Rio Grande do Sul nas décadas de 1990 e 2000. 1997. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2017.
MACIEL, K. O pensamento de Paulo Freire na trajetória da educação popular. Educação em Perspectiva, Viçosa, v. 2, n. 2. p. 326-344, jul.-dez. 2011.
MENEGUELLO, R. Partidos e governos no Brasil contemporâneo (1985-1997). São Paulo: Paz e Terra, 1998. 205 p.
MÉSZAROS, I A educação para além do capital. São Paulo: Boi Tempo Editorial, 2006. 77 p.
NASCIMENTO, A. No entrechoque da educação básica com a educação superior: cursinhos militantes. UNICiência, Cuiabá, v. 7, n. 1, p. 27-50, 2003.
OLIVEIRA, C. Os pré-universitários populares como espaço de educação política: o caso do Práxis. 2009. 142f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2009.
PEREIRA, T. Pré-vestibulares em Porto Alegre na fronteira entre o público e o privado. 2007. 164f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.
PEREIRA, I. C. A relação entre formação inicial do professor de geografia da UFSM e os pré-vestibulares Alternativa e Práxis: a perspectiva do pronunciamento da palavra. 2009. 75f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Gestão Educacional) – Universidade Federal de Santa Maria, 2009.
ZAGO, N. Cursos pré-vestibulares populares: limites e perspectivas. Perspectiva, Florianópolis, v. 26, n. 1, p. 149-174, jan.-jun. 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Camila Wolpato Loureiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam em manter os direitos autorais e conceder à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.