Práticas educativas de âmbito coletivo em Unidades de Saúde da Família (USF)
Saberes e fazeres
DOI:
https://doi.org/10.14393/ree-v16n12017_art09Palavras-chave:
Educação em Saúde, Singularidades, ESF, Saúde da FamíliaResumo
O artigo discute os saberes e fazeres correlacionados às práticas educativas em saúde, realizadas em Unidades de Saúde da Família (USF), no município de Feira de Santana, Bahia, a partir da perspectiva dos profissionais de saúde que as realizam, além de analisar a relação teoria-prática dessas atividades educativas com ênfase na dimensão da singularidade e da inserção sociocultural dos sujeitos envolvidos. Possui abordagem qualitativa, com características exploratórias e descritivas. Apesar dos profissionais afirmarem que a educação em saúde emancipatória é a que se adequa às atividades educativas em âmbito coletivo, a prática efetivada na Estratégia Saúde da Família (ESF), no município, não ocorre nessa perspectiva. Os motivos destacados pelos sujeitos participantes foram: desinteresse de algumas categorias profissionais na participação dessas atividades, centralização e verticalização das práticas educativas, conduzidas exclusivamente pelos profissionais de saúde, e, ainda, conduta da Secretaria Municipal de Saúde, que favorece a verticalização e centralização. A fragmentação evidenciada nas práticas educativas em saúde nas equipes tem potencial para ser transformada com recursos que possibilitem a trabalhadores e participantes estabelecerem um diálogo marcado pela mediação do conhecimento e pela incorporação de saberes acumulados e culturais, integrados a práticas educativas cotidianas, em uma perspectiva de produzir práxis dialógicas e autonomizadoras.
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