Educação de jovens e adultos: territórios e subjetivação

Autores

  • Flávio Júnior Boleiz

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2011-20266

Resumo

O presente artigo aborda questões relativas à construção, à constituição e ao resgate da identidade de jovens e adultos em função das relações que se estabelecem nos territórios em que circulam, vivem, sobrevivem e aprendem a estar no mundo e, estando nele, lê-lo. A condição "popular" apresentada nesse contexto diz respeito ao fato de que os jovens e adultos mais pobres são os que estão diretamente ligados à Educação de Jovens e Adultos (EJA), ainda que a expressão "educação popular" extrapole essa questão e possa referir-se à educação pensada e realizada para as camadas mais pobres da sociedade que, não por acaso, se referem à maioria da população mundial. Na contemporaneidade, o território - como "lugar" onde se estabelecem as relações sociais - se constitui como local geográfico da ação, da atuação, dos sujeitos sociais, imerso nas condições asseguradas pelas próprias relações entre indivíduos, grupos e tribos que ali se desenrolam. Lugar de interações dialógicas e dialéticas entre crianças, jovens, adultos e idosos, o território também é lugar de ensinar-e-aprender e de aprender-e-ensinar, onde educadores e educandos trocam suas experiências, seus saberes e inter-relacionam suas subjetividades.

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Publicado

14-10-2011

Como Citar

BOLEIZ, F. J. Educação de jovens e adultos: territórios e subjetivação. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 10, 2011. DOI: 10.14393/REP-2011-20266. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/20266. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais