Educação de jovens e adultos: territórios e subjetivação
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2011-20266Resumo
O presente artigo aborda questões relativas à construção, à constituição e ao resgate da identidade de jovens e adultos em função das relações que se estabelecem nos territórios em que circulam, vivem, sobrevivem e aprendem a estar no mundo e, estando nele, lê-lo. A condição "popular" apresentada nesse contexto diz respeito ao fato de que os jovens e adultos mais pobres são os que estão diretamente ligados à Educação de Jovens e Adultos (EJA), ainda que a expressão "educação popular" extrapole essa questão e possa referir-se à educação pensada e realizada para as camadas mais pobres da sociedade que, não por acaso, se referem à maioria da população mundial. Na contemporaneidade, o território - como "lugar" onde se estabelecem as relações sociais - se constitui como local geográfico da ação, da atuação, dos sujeitos sociais, imerso nas condições asseguradas pelas próprias relações entre indivíduos, grupos e tribos que ali se desenrolam. Lugar de interações dialógicas e dialéticas entre crianças, jovens, adultos e idosos, o território também é lugar de ensinar-e-aprender e de aprender-e-ensinar, onde educadores e educandos trocam suas experiências, seus saberes e inter-relacionam suas subjetividades.Downloads
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