IGUA – Índice de Gestão Ambiental da Qualidade da Água: proposta de um índice para a avaliação da qualidade da água captada utilizada no abastecimento em Porto Velho
Palavras-chave:
Gestão ambiental, FMPEIR, qualidade da água, abastecimento públicoResumo
A água é essencial à vida e a sua gestão impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social. Para o abastecimento público, quanto melhor a qualidade da água captada, menor será a exigência de tecnologias para o seu tratamento e consequentemente, menores os investimentos. A gestão ambiental da bacia hidrográfica influencia na qualidade da sua água. Existem diversos índices utilizados para o cálculo da qualidade da água, no entanto, utilizam a coleta de amostras de água e análise em laboratórios, tornando-se inviável para a grande maioria dos municípios do interior da região Norte, que não possuem disponibilidade desses recursos em suas sedes. Assim, o modelo proposto do IGUA – Índice de Gestão Ambiental da Qualidade da Água relaciona indicadores da gestão ambiental à qualidade da água captada para o abastecimento público, com base na estrutura conceitual FMPEIR, proposta pela Agência Europeia do Ambiente em 1999, utilizando 14 indicadores, diferentemente dos índices de qualidade da água amplamente utilizados na literatura. Porto Velho, capital do estado de Rondônia, localizada na Amazônia brasileira, foi utilizada como estudo de caso para a aplicação da proposta do IGUA. Calculou-se o IGUA atual e projetaram-se três cenários futuros para avaliar a qualidade da água captada para o abastecimento público de Porto Velho. O resultado foi de que, com um cenário tendencial a qualidade da água pioraria, demonstrando que o IGUA pode ser utilizado como ferramenta opcional de gestão ambiental para planejamento e tomada de decisões.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Engenharia Civil
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A Revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais serão enviadas aos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Brasileira de Engenharia Civil. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.