Psicología Indígena
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Palabras clave:
Población indígena, Actuación del psicólogo, CartografíaResumen
La psicología llega a los pueblos indígenas de Brasil como una ciencia etnocéntrica que impone sus teorías sobre conocimientos tradicionales sin considerar sus particularidades y el cuidado de la salud en su cultura. No es por casualidad que el trabajo de los psicólogos con los pueblos indígenas ha sido un aspecto de la atención de los consejos de psicología. Este artículo converge a esta dimensión del trabajo psicológico cuando propone el objetivo de comprender qué es la psicología indígena, por quién se construye y cuáles son sus posibilidades de acción. Esta comprensión se derivó de entrevistas con miembros de la Articulación Brasileña de Psicólogos(as) Indígenas, que se identifican como psicólogos y pueblos indígenas. Al principio, respondieron cuestionarios; después fueron entrevistados. El método de análisis de los datos generados fue la cartografía de Deleuze y Guattari, traducida en cuatro vertientes: cuerpo-territorio (cuestiones de identidad y pertenencia); encrucijada de la diferencia (producción de una psicología rizomática); la cabeza piensa desde donde pisan los pies (reafirmación de la importancia de considerar el proceso histórico de construcción del conocimiento psicológico); pintado con jenipapo y achiote (proceso/proyectos de fundación de ABIPSI); devir-psicología indígena (construcción de una psicología libertaria, non colonial por los pueblos indígenas y para ellos).
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