Psychopathology and demedicalization of existence

Phenomenological possibilities for understanding health in contemporary times

Authors

  • Flávio da Silva Chaves Uenf
  • Crisóstomo Lima do Nascimento Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.14393/PPv24n2a2020-58341

Keywords:

Psychopatology, Medicalization, Phenomenology

Abstract

The article implements a critical look at the contemporary psychopathological phenomenon that associates psychological suffering to the medicalizing process that we will call here the medicalization of existence. With a historical-critical and phenomenological literature, we intend to clarify this phenomenon by pointing out the primacy of the organicist paradigm in contemporary psychopathology supported by Psychopathological Manuals aligned with a technification that stands out for the rapid result of existential madness through medicalization to the detriment of historical-existential processes. The literature review proposes to reflect, at first, on clinical iatrogenesis and political and economic statements dressed as scientificity as a critical epistemological axis for a biologizing classification of health. Then, using psychopathology as a parameter to insert the multiple perspectives on the phenomenon, demonstrating the multidimensional nature of illness. In this sense, phenomenological and historical-critical thinkers will guide us to understand the imperative of technocracy in the primordial ways of understanding the health-disease binomial and we will end by emphasizing the human existential character in everyday senses while being fundamentally suffering for professionals that deal with human suffering.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Crisóstomo Lima do Nascimento, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Prof. Adj. Departamento de Psicologia - UFF Campos dos Goytacazes Prof. PPG Cognição e Linguagem - UENF Coordenador do Núcleo de estudos e Pesquisas em Psicologia Fenomenológico-Existencial (NEPPFE) - UFF Campos dos Goytacaze

References

Barreto, C. L. B. T. Leite, D. F. C. C. S. (2016). Prática psicológica na perspectiva fenomenológica. In: Evangelista, P. E. R. A. Morato, H. T. P. (org). Fenomenologia existencial e prática em psicologia (Colóquios LEFE). Rio de Janeiro: Via Verita.

Binswanger, L. (1977). Três formas da existência malograda: extravagância, excentricidade e amaneiramento. Tradução de Guido A. de Almeida. Rio de Janeiro: Zahar.

Bloise, P. (2011). Medicina integrativa: corpo, mente e espiritualidade. In: Bloise, P. (Org.). Saúde integral: a medicina do corpo, da mente e o papel da espiritualidade. (p. 135-164). São Paulo: Editora Senac.

Boss, M. (1988). Angústia, culpa e libertação. Tradução de Barbara Spanoudis. (4a. ed.). São Paulo: Livraria Duas Cidades.

Cláudio, V. (2014). Nota de abertura. In: Teixeira, J. A. C. (Org.). Actas do Colóquio 100 anos da ‘psicopatologia geral’ de Karl Jaspers. ISPA. Disponível em: <http://loja.ispa.pt/sites/default/files/users/3/actas_karljaspers.pdf> Acesso em: 19 nov. 2020.

Dalgalarrondo, P. (2008). Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed. Disponível em < http://pablo.deassis.net.br/wp-content/uploads/Psicopatologia-e-semiologia-dos-transtornos-mentais-Paulo Dalgalarrondo.pdf > Acesso em: 30 nov. 2015.

Dupas, G. (2011). Ética, ciência e indústria farmacêutica. In: BLOISE, Paulo (Org.). Saúde integral: a medicina do corpo, da mente e o papel da espiritualidade. (p. 49-66). São Paulo: Editora Senac.

Engellardt, E. (2915). Binswanger: mais que um epônimo. Revista Brasileira de Neurologia, 51(1).

Evangelista, P. E. R. A. (2013). A Daseinsanalyse de Medard Boss: medicina e psicanálise mais correspondentes ao existir humano. In: Evangelista, P. E. R. A. (Org.). Psicologia fenomenológico-existencial: possibilidade da atitude clinica fenomenológica. Rio Janeiro: Via Verita.

Feijoo, A. M. L. C. (2016). As determinações de produtividade no nosso horizonte histórico e a clínica psicológica. In: Evangelista, P. E. R. A. Morato, H. T. P. (Org.). Fenomenologia existencial e prática em psicologia (Colóquios LEFE). Rio de Janeiro: Via Verita.

Foucault, M. (2019). Microfísica do poder. Organização, tradução e revisão técnica de Roberto Machado. (9a. ed.). Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra.

Freire, J. C. (2008). O lugar do outro na deseinsanályse de Binswanger. Estudos e pesquisas em psicologia, Uerj, RJ, 8(2), p. 266-276.

Galli, L. M. P. (2017). Psicopatologia fenomenológica. Gestalt-Centro. Disponível em <http://igestalt.psc.br/gestalt_3.pdf - GALLI> Acesso em: 10 mar.

Ganguilhem, G. (2009). O normal e o patológico. (6.ed. Rev.). (Trad. Maria Thereza Redig de Carvalho Barrocas; rev téc. Manoel Barros da Motta; tradução do posfácio de Piare Macherey e da apresentação de Louis Althusser, Luiz Otávio Ferreira Barreto Leite. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Gaudenzi, P. Ortega, F. (2009). O estatuto da medicalização e as interpretações de Ivan Illich e Michel Foucault como ferramenta conceituais para o estudo da desmedicalização. Interface - Comunic., Saúde, Educ. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/icse/2012nahead/aop2112> Acesso em: 14 jul. 2016.

Heidegger, M. (2013). Seminários de Zollikon. Traducción de Ángel Xolocotzi Yáñez. México: Editorial Herder.

Heidegger, M. (2015). Ser e tempo. Tradução revisada e apresentação de Márcia Sá Calvacante; posfácio de Emanuel Carneiro Leão. (10a. ed.). Petrópolis, RJ: Vozes: Bragrança Paulista, SP: Editora Universitária São Francisco.

Holanda, A. F. (2011). Gênese e histórico da psicopatologia fenomenológica. In: V. Angerami-Camon (Org). Psicoterapia e Brasilidade (pp. 115-160). São Paulo: Cortez Editora.

HUSSERL, E. (2006). Idéias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica: introdução geral à fenomenologia pura. (Trad. Márcio Suzuki. Aparecida). São Paulo: Idéias & Letras. (Coleção Subjetividade Contemporânea)

Illich, I. (1975). A expropriação da saúde: nemesis da medicina. (Trad. José Kosinski de Cavalcanti). (c1975). Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira. Disponível em: <https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/3205.pdf > Acesso em: 20 jul. 2016.

Perdigão, A. C. (2014). A actualidade de Karl Jaspers face a uma Psico(pato)logia geral. In: Teixeira, José A. Carvalho (Org.). Actas do Colóquio 100 anos da ‘psicopatologia geral’ de Karl Jaspers. ISPA. Disponível em: <http://loja.ispa.pt/sites/default/files/users/3/actas_karljaspers.pdf> Acesso em: 19 nov. 2020.

Pita, J. Moreira, V. (2013). As fases do pensamento fenomenológico de Ludwig Binswanger. Psicologia em Estudo, Maringá, 18(4), p. 679-687.

Portaria CVS-3, de 14-3-2005. Disponível em: <http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/E_PT-CVS-003_140305-REP_070505.pdf> Acesso em: 28 ago. 2016.

Santos, J. Q. (2011). Noção popular de doença. In: Bloise, Paulo (org.). Saúde integral: a medicina do corpo, da mente e o papel da espiritualidade. São Paulo: Editora Senac. p. 38-47.

Stein, E. (1999). Martin Heidegger: Conferência e escritos filosóficos. Coleção os Pensadores. (Trad. e notas Ernildo Stein). São Paulo: Nova Cultural.

TAVARES, F. M. (2007). Reflexões acerca da Iatrogenia e Educação Médica. Revista Brasileira de Educação Médica, 181 31(2), 180 – 185.

Veneranda, A. L. F. (2003). Reações adversas a medicamentos. Centro de Farmacovigilância do Ceará, informe no 04. Disponível em: <http://www.gpuim.ufc.br/ceface2_arquivos/alertas03/n_04_fev_03.pdf > Acesso em: 27 ago. 2016.

Published

2021-03-09

How to Cite

da Silva Chaves, F., & Lima do Nascimento, C. (2021). Psychopathology and demedicalization of existence: Phenomenological possibilities for understanding health in contemporary times. Perspectivas Em Psicologia, 24(2), 104–128. https://doi.org/10.14393/PPv24n2a2020-58341