Impuro, imperfeito, impermanente
DOI:
https://doi.org/10.14393/PPv23n2a2019-52207Palavras-chave:
Sujeito freudiano, Lenine, VivoResumo
Partindo-se de breves considerações introdutórias a respeito da transição epistemológica do sujeito cartesiano para o sujeito freudiano, com ênfase na ruptura e na subversão do discurso psicanalítico como produção de um novo saber no limiar do século XX, o presente artigo pretende fazer uma análise de trechos da letra da canção “Vivo”, gravada no primeiro álbum ao vivo intitulado “In Cité” (2004) do cantor e compositor brasileiro Lenine (1959) que num engenho de síntese poética, lança-se no arrolando de uma série de palavras adjetivas, a princípio desconexas e ilhadas, para, ao final, compor o retrato ontológico de um sujeito marcado pela fragmentação de seu eu e que, a despeito dessa fragmentação e incompletude, continua vivo,estranho, deslocado e aqui presente.
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