“Kararaô”

composição para performance solo com apito de nariz, maracá, colher de pedreiro, voz, duas flautas-doce (soprano e contralto), violão e eletrônica em tempo real (Loop Station, efeitos e tape)

Autores

  • Alexsander Jorge Duarte Universidade de Aveiro

DOI:

https://doi.org/10.14393/OUV-v18n2a2022-66988

Palavras-chave:

Loop Station, Cosmologia ameríndia, Apito de nariz, Maracá, Colher de Pedreiro

Resumo

A palavra “Kararaô̂”, que significa “grito de guerra” na língua Caiapó, etnia indígena da região Amazônica do Brasil, é o mote gerador desta composição. A componente poética faz alusão a figuras da mitologia ameríndia e refere-se a uma problemática de cunho político e ambiental nesta região. Trata-se de um projeto de construção de uma usina hidrelétrica na bacia do Rio Xingu que implica no alagamento de uma ampla área onde residem várias etnias indígenas. O nome atual do Projeto é Belo Monte, tendo sido originalmente denominado Kararaô. Este trabalho tem como objetivo demonstrar novas possibilidades de performance solo que combinam o uso de instrumentos não convencionais com a Loop Station.

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Publicado

2022-12-26

Como Citar

DUARTE, A. J. “Kararaô”: composição para performance solo com apito de nariz, maracá, colher de pedreiro, voz, duas flautas-doce (soprano e contralto), violão e eletrônica em tempo real (Loop Station, efeitos e tape). ouvirOUver, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 459–490, 2022. DOI: 10.14393/OUV-v18n2a2022-66988. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/ouvirouver/article/view/66988. Acesso em: 26 nov. 2024.