O palhaço tradicionalista

um olhar sobre a experiência de um palhaço do interior de Minas Gerais

Autores

  • Anderson Gallan Ued UFU - Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.14393/OUV-v15n2a2019-48850

Palavras-chave:

Palhaço, Marinho Soares, Uberaba, Transmissão oral, Memória

Resumo

Palhaço desde 1966, Mario Soares é memória viva de um período importante para o Circo-Teatro no Brasil. Melodramas e peças como ...E o céu uniu dois corações, O Ébrio, Pai João, Índia, Quatro pistoleiros a caminho do inferno, entre outros, fizeram parte do seu repertório, além das comédias, das esquetes, das reprises e dos shows radiofônicos. Com 52 anos de dedicação ao circo, o conhecimento incorporado por Mario Soares, entendendo essa incorporação assim como Hastrup (2010) a entende - um acontecimento no corpo - configura-se uma importante fonte para o trabalho de novos pesquisadores do circo que estão agora se dedicando a estudar o conhecimento intrínseco aos palhaços do interior do Brasil. Dialogando com o trabalho de Silva (2016) sobre a transmissão oral e a literatura oral na formação do palhaço circense, aponto atravessamentos desse tema com as histórias vividas por Mario Soares. Quando imputo a ele o título de palhaço tradicionalista, refiro-me ao fato de que ele é portador de uma tradição circense que foi aprendida in loco, no seio das famílias de circo. Recorrendo a uma memória visual pautada no empirismo e na heurística, Mario Soares contou-me suas experiências.

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Publicado

2019-12-31

Como Citar

GALLAN UED, A. O palhaço tradicionalista: um olhar sobre a experiência de um palhaço do interior de Minas Gerais. ouvirOUver, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 424–434, 2019. DOI: 10.14393/OUV-v15n2a2019-48850. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/ouvirouver/article/view/48850. Acesso em: 27 jul. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Embrenhar a cena – corpos, poéticas, políticas.