Música caipira de raiz e modelos de canções medievais

uma aproximação possível

Autores

  • Wilson Rogério Santos Universidade Federal do Tocantins
  • Rosilene Ribeiro Universidade Federal do Tocantins (UFT)

DOI:

https://doi.org/10.14393/OUV-v15n2a2019-48848

Palavras-chave:

Diálogo interdisciplinar, Poética medieval, Etnomusicologia, Música e Educação do Campo

Resumo

O trabalho teve como propósito estudar o gênero musical caipira ou a música sertaneja de raiz no período compreendido entre 1929 e 1960. A partir de processos metodológicos qualitativos, tendo como instrumentos de coleta de dados a pesquisa bibliográfica e a análise de conteúdo, procurou-se estabelecer relações entre a canção caipira e as estruturas da poética medieval delimitada em um tratado poético denominado A Arte de Trovar ou Poética Fragmentária. Talvez esse estilo de música seja o que, atualmente, mais sofre pressão dos meios de comunicação de massa e da música comercial, desfigurando e comprometendo sua autenticidade, portanto, sua defesa e salvaguarda tornam-se pontos importantes na proteção da cultura brasileira. Como resultado foi possível estabelecer uma relação entre os modelos medievais e os tipos de canção compostos pelos músicos caipiras, demonstrando que, assim como o dialeto caipira, que tem raízes advindas do português arcaico, a música caipira de raiz também tem estrutura derivada da cultura ibérica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rosilene Ribeiro, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Licenciada em Educação do Campo – Artes Visuais e Música, pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) – Campus Arraias. É pesquisadora ligada ao Gabinete de Investigação em Educação Musical (GIEM), grupo de pesquisa da UFT, cadastrado no CNPQ. Atualmente desenvolve estudos nas áreas de Educação Musical e etnomusicologia.

Downloads

Publicado

2019-12-31

Como Citar

SANTOS, W. R.; BARBOZA, R. R. dos S. Música caipira de raiz e modelos de canções medievais: uma aproximação possível. ouvirOUver, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 600–618, 2019. DOI: 10.14393/OUV-v15n2a2019-48848. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/ouvirouver/article/view/48848. Acesso em: 27 jul. 2024.