Aberturas e atravessamentos
poéticas da ação na arte hoje
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v16n1a2020-51491Palabras clave:
arte, espaço público, ativismo, fronteiras, cotidianoResumen
O sentido da abertura e do atravessamento vem explicitar nesse artigo o potencial de muitas manifestações artísticas ativadas nos espaços públicos, nos conduzirem a interações multidisciplinares e contaminações com a cidade e o espaço social, através de ruídos e provocações diversificadas. Três iniciativas de artistas de Belo Horizonte, uma em forma de edital aberto em três versões consecutivas a coletivos e artistas individuais, auxiliam essa reflexão, buscando apontar a diversidade de possibilidades, ferramentas e condutas artísticas que se apropriam de circunstâncias rotineiras e por vezes banais, para mergulharem de forma contundente, poética e crítica, no cotidiano das cidades. O Caso Vecana, elaborado pelo Coletivo Marimbondo, algumas das experiências encampadas pelo artista Paulo Nazareth e o projeto Muros: Territórios Compartilhados, são os estudos de caso apresentados e é dentro desse breve conjunto que se propõe questionar fronteiras geopolíticas e artísticas que, na atualidade se encontram visivelmente borradas.
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