Abiku, nascido para morrer
A fotografia de Rotimi Fani-Kayode
DOI:
https://doi.org/10.14393/OUV-v17n1a2021-51481Palabras clave:
Rotimi Fani-Kayode, Fotografia, arte diaspórica, necropolítica, AidsResumen
Os retratos do corpo negro e homossexual se apresentam na obra fotográfica do artista nigeriano Rotimi Fani-Kayode, falecido em decorrência da pandemia de Aids em seu início, como um registro poente de esvaecimentos e êxtases, repleto de encruzilhadas que empurram o uso biopolítico da mortalidade em direção ao consumo necropolítico da mortandade, e abrem dignas intersecções entre sexo e morte, emulando o encontro entre os destinos da diáspora e da fatalidade; e triangulando negritude, homossexualidade e enfermidade, bem como identidade, política e espiritualidade iorubá.
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